Clima para Amanhã em Sergipe

Confira as condições climáticas para amanhã em todo o estado do Sergipe

Estado do Sergipe

O Estado mais pequeno do Brasil

Sergipe fica situado na parte leste da região nordeste do Brasil.

Área: 21.862. Km²

Limites: Alagoas (N); Oceano Atlântico (L); Bahia (S e O).

A área ocupada por Sergipe corresponde apenas a 0,26 % do território brasileiro.

Clima: Tropical

No. de municípios: 75

Apesar disso ali estão, embora de forma menos nítida que em outros Estados nordestinos, as três unidades físicas regionais: litoral e Zona da Mata, Agreste e Sertão.

Características: terrenos baixos e várzeas (litoral); planícies (N); planalto semi-árido (N0).

O trecho litorâneo é largo, cortado por vales antes cobertos de matas. No passado, por ali escoava a produção agropastoril. Cidades que floresciam até meados do século XIX, quando Aracaju foi fundada, permanecem como testemunhas desta época: Maruim e Laranjeiras no vale do Sergipe, São Cristovão no Vaza-Barris e Estância no Vale do Piauí.

Os pequenos rios que vem do interior - Sergipe, Jacarecica, Vaza-Barris e Puauí - tem suas antigas várzeas invadidas pelo mar a uma distância de até 25 quilômetros da foz, transformando-se então em magestoso cursos d'agua, com dezenas de metros de largura.

Rios Principais: São Francisco; Vaza-Barris; Sergipe; Japaratuba; Piauí e Real.

Dessa infinidade entre o continente e o mar resultaram os mangues, cobertos de água salobras, junto a extensas áreas arenosas, onde se espalham os famosos coqueirais sergipanos. A Zona da mata, como em todo o território nordestino, permanece dominada pela cana-de-açúcar, embora sem a mesma importância econômica dos tempos coloniais. Ao norte e ao sul, a pecuária está em expansão. Nessas duas áreas localizam-se os maiores rebanhos de gado, tanto de corte como leiteiro.

O agreste ocupa área equivalente à da Zona da Mata, aparecendo em duas regiões: a de Itabaiana, essencialmente agrícola, onde as mais fortes são suas características - policultura, minifúndio e alta densidade demográfica -, e a de Lagarto, na qual se desenvolve a lavoura do fumo. A região sertaneja limita-se ao noroeste do Estado. Aí surge a caatinga com conseqüencia do clima semi-árido; a agricultura cede lugar à criação de gado. Predominam as grandes propriedades e as baixas densidades populacionais.

A configuração do litoral sergipano, infletido na direção nordeste-sudeste ( do São Francisco para o Rio Real), permite a livre penetração dos ventos úmidos do oceano. À falta de obstáculo no relevo, de superfícies suaveis e extensas várzeas, os ventos avançam para o interior deixando um rastro de chuvas benfazejas. Estas ocorrem em maiores quantidades na região litorânea, com índices superiores a 1200 mm anuais. Mas a pequena extensão do território faz com que a média anual de precipitações supere os 800 mm. Somente a noroeste, no sertão sergipano, é que as chuvas escasseiam, com menos constantes em todo o Estado, facilitou em grande parte a ocupação quase total do território sergipano que se iniciou em pleno século XVI.

Atividades Econômicas:

Durante muito tempo a principal atividade econômica de Sergipe fora a agroindústria açucareira. No litoral, os coqueirais extensos constituiram a principal riqueza extrativa; no interior, a pecauária assumia importância cada vez maior. De repente, estranhas construções de metal - as torres de perfuração - vieram misturar-se às pastagens e canaviais. E logo se tornaram o símbolo de uma nova etapa na vida sergipana.

A presença de Petróleo no subsolo sergipano era conhecida desde 1964, quando foram perfurados os primeiros poços na região de Carmópolis; mas foi a descoberta do lençol de Caioba, na plataforma continental, seguida pela de Brejo Grande, próxima à foz do Rio São Francisco, em 1970, que encheu de entusiasmos e euforia a elite sergipana.