Clima para Amanhã em Goiás

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Clima em Goías

O clima no Estado de Goiás, localizado na região Centro-Oeste do Brasil, é predominantemente tropical, com variações de temperatura e pluviosidade ao longo do ano. A região apresenta características típicas do clima tropical de altitude, com temperaturas elevadas e uma estação seca bem definida.

Temperaturas:
  • As temperaturas médias anuais costumam variar entre 20°C e 26°C, sendo mais elevadas durante o verão.
  • No verão, que ocorre de dezembro a março, as temperaturas podem ultrapassar os 30°C, enquanto no inverno, de junho a setembro, as mínimas podem atingir cerca de 10°C.
Estação seca e estação chuvosa:
  • A estação seca compreende os meses de maio a setembro, quando a precipitação é mais baixa. Nesse período, a vegetação pode sofrer com a escassez de água.
  • A estação chuvosa ocorre de outubro a abril, com maior intensidade de chuvas entre dezembro e março.
Índice pluviométrico:
  • O Estado de Goiás apresenta uma distribuição irregular de chuvas, com variações significativas entre as regiões. A região leste, por exemplo, tende a receber mais chuvas do que a região oeste.
Vegetação:
  • A vegetação predominante é o cerrado, caracterizado por árvores baixas e arbustos adaptados às condições de clima tropical, com estação seca pronunciada.
Umidade:
  • A umidade relativa do ar pode variar, sendo mais baixa durante a estação seca, o que pode contribuir para o aumento da sensação térmica.
Eventos climáticos extremos:
  • Como em muitas regiões tropicais, o Estado de Goiás está sujeito a eventos climáticos extremos, como tempestades, vendavais e, em algumas áreas, a ocorrência de queimadas durante a estação seca.

É importante ressaltar que as características climáticas podem variar em diferentes partes do estado devido à extensão territorial e à diversidade geográfica da região.

A Geografia de Goiás

O Estado de Goiás, localizado na Região Centro-Oeste do Brasil, possui uma geografia marcada por diversidades físicas, climáticas e socioeconômicas. Vamos explorar algumas características detalhadas da geografia de Goiás:

Localização:
  • Goiás está situado no coração do Brasil, fazendo divisa com o Distrito Federal, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Relevo:
  • O relevo de Goiás é predominantemente plano, com altitudes variando entre 200 e 1.400 metros. No entanto, há presença de áreas de relevo mais acidentado, especialmente nas regiões de transição com a Chapada dos Veadeiros e a Serra dos Pirineus.
Chapadas e Serras:
  • A Chapada dos Veadeiros, localizada no norte do estado, é uma área de grande importância ambiental, caracterizada por formações rochosas, cânions, e uma rica biodiversidade.
  • A Serra dos Pirineus, situada no centro de Goiás, é uma cadeia montanhosa que atinge altitudes consideráveis e é conhecida por sua beleza cênica.
Hidrografia:
  • Goiás é cortado por importantes rios, sendo o Rio Araguaia uma das principais referências. Além disso, o estado é banhado por afluentes dos rios Tocantins e Paraná.
  • A presença de represas, como a Represa de Corumbá IV, contribui para a formação de importantes reservatórios hídricos, fundamentais para a irrigação e geração de energia.
Clima:
  • O clima é predominantemente tropical, com estação seca e chuvosa bem definidas. As temperaturas podem variar significativamente ao longo do ano, com verões quentes e invernos mais amenos.
Vegetação:
  • A vegetação predominante é o cerrado, um bioma caracterizado por árvores baixas, arbustos e uma grande biodiversidade adaptada às condições do clima tropical.
Agricultura:
  • Goiás é um importante polo agrícola do Brasil, com extensas áreas dedicadas à produção de grãos, como soja, milho e feijão. A pecuária também é uma atividade econômica significativa.
Urbanização:
  • O estado possui cidades de diferentes tamanhos, desde pequenos municípios até Goiânia, a capital, que é uma das cidades mais populosas e desenvolvidas da Região Centro-Oeste.

Essas são algumas das principais características da geografia do Estado de Goiás. A diversidade geográfica contribui para a riqueza natural e econômica da região.

Infra-Estrutura

Investimento significa infra-estrutura sólida. E, hoje, Goiás garante todos os meios para dar suporte às aplicações e ao emprego de capitais.

Para assegurar o processo de desenvolvimento, o estado investiu maciçamente em infra-estrutura. Só no ano de 2003, recebeu cerca de US$ 9.6 bilhões em projetos de infra-estrutura nas áreas de energia elétrica, petróleo e gás, transportes e portos, saneamento ambiental e indústria de base.

Goiás é o oitavo no ranking de perspectivas de investimento em infra-estrutura. Na região Centro-Oeste, ele está em primeiro lugar. Cerca de 90% dos investimentos a serem aplicados no Estado são provenientes dos cofres públicos.

Distritos Agroindustriais

Buscando desenvolver o setor industrial e agroindustrial, o Estado vem implantando distritos agroindustriais em vários municípios goianos. Já existem 46 estrategicamente localizados em regiões distintas. Estes distritos contam com a infra-estrutura de apoio como energia, rede de água e esgoto e vias de acesso para a plena consolidação de empreendimentos em diversos setores, como o minerológico, o coureiro, farmoquímico.

Além de aproveitar a infra-estrutura, mão-de-obra, e mercados consumidores potenciais, os investidores aproveitam as potencialidades de cada município e sua disponibilidade de matérias-primas - pecuária, agricultura e mineração. As empresas também contam com amplos benefícios fiscais e tributários que o Estado e os municípios oferecem.

Ela possui 46 distritos industriais e 14 condomínios industriais e tecnológicos. Os principais são:

  • Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA;
  • Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia - DAIAG;
  • Distrito Agroindustrial de Rio Verde I;
  • Distrito Agroindustrial de Rio Verde II (Perdigão);
  • Distrito Agroindustrial de Rio Verde III (Gessy Lever);
  • Distrito Agroindustrial de Itumbiara - DIAGRI;
  • Distrito Mineroindustrial de Catalão - DIMIC;
  • Pólo Coureiro e Calçadista de Senador Canedo;
  • Distrito Agroindustrial de Jataí.
Energia

Goiás é a fronteira mais promissora para geração de energia no território nacional. Beneficiado pela sua riqueza hídrica e um relevo com as nascentes dos rios situadas em terras altas, o Estado é privilegiado com inúmeras quedas d'água, cujos potenciais podem ser amplamente explorados.

Estudos e projetos realizados identificaram inúmeros locais para aproveitamentos hidrelétricos, com garantia de oferecer excelente retorno econômico aos investidores. Para assegurar a exploração do potencial hídrico goiano, o governo estadual procura parceiros para investir na construção de hidrelétricas. Várias empresas, a maioria estrangeiras, já manifestaram interesse em construir usinas de geração de energia aqui.

Benefícios Ao Investidor

A energia é um insumo indispensável para garantir o desenvolvimento que Goiás vem experimentando. A exploração do potencial hidrelétrico surge como a melhor alternativa para contribuir na ampliação do Parque Gerador.

Com o firme propósito de buscar o capital privado para ampliar este parque existente, o Estado, por meio das Centrais Elétricas de Goiás (CELG) oferece uma série de benefícios ao investidor nas áreas técnica, administrativa e jurídica.

Entre eles estão a carta de intenção de compra de energia, acesso ao sistema de transmissão e distribuição existente, apoio aos estudos de impacto ambiental, obtenção de concessões, desapropriações e fornecimento de dados disponíveis para elaboração de projetos. Além dessas vantagens, destacam-se:

  • Comercialização para a energia gerada;
  • Custo da energia a ser gerada inferior aos valores praticados no país;
  • Divisa com vários estados e proximidade com grandes centros;
  • Existência de sistema de linhas de transmissão de 69, 138 e 230 KV, em todas as regiões do Estado;
  • Ligação com o Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste, que facilitará o escoamento da energia excedente;
  • Ligação com o Sistema Interligado Norte/Nordeste através da integração Norte-Sul, que ligará Imperatriz/MA com a UHE Serra da Mesa/GO;
  • Reduzida interferência dos reservatórios das regiões onde serão implantadas as usinas.
Hidrelétricas

Existem em Goiás 10 usinas hidrelétricas, que fornecem energia para todo o Estado. Entretanto, há ainda cerca de 82 quedas d'água propícias a construção de usinas.

O potencial hidrelétrico será distribuídos em três bacias hidrográficas: Alto Tocantins, margem direita do Araguaia e margem direita do Paranaíba, totalizando cerca de 13.700 megawatts (MW) de potência.

Destas 82 quedas d'água, em 31 delas existem estudos em fase adiantada sobre o inventário do leito do rio e de viabilidade econômica.

Eletrificação

Integrante do sistema brasileiro de redistribuição de energia elétrica, as Centrais Elétricas de Goiás (CELG) interligam as regiões Centro - Oeste, Sul e Sudeste. Com sua moderna rede de transmissão, leva luz elétrica de alta qualidade a milhões de consumidores, inclusive de outros estados brasileiros.

Garante também força necessária para a produção das indústrias e empresas do comércio e prestação de serviços, beneficiando mais de 1,4 milhões de consumidores, em 1998. Nos municípios, a CELG desenvolve projetos de eletrificação rural, atendendo milhares de propriedades em todo o Estado.

Obras estratégicas para a preservação da qualidade de do sistema energético de Goiás serão realizadas até o final do ano 2000. Estão confirmados investimentos de R$ 20 milhões, que serão empregados na conclusão de três subestações consideradas vitais para o desenvolvimento goiano: Goiânia leste, na capital; Independência, em Aparecida de Goiânia; e Rio Vermelho, em Luziânia.

Várias causas devem estimular o consumo de energia elétrica no Estado de Goiás, entre elas:

  • Os investimentos em transmissão e transformação viabilizados com recursos da CELG/OECF devem melhorar o fornecimento de energia elétrica em todo o Estado, em termos de continuidade e qualidade;
  • As redes trifásicas para projetos de irrigação, a ampliação e melhoria das redes de distribuição urbana e a eletrificação rural implantadas trarão significativo aumento de usuários e, consequentemente, do consumo de energia.
Poliduto

Goiás se abastece com o Poliduto da Petrobrás, que liga Paulínea (SP) a Brasília, capital do país. O terminal localizado em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, garante ao Estado acesso facilitado ao combustível de que necessita para manter sua economia em franca expansão. A presença de um terminal do poliduto em solo goiano proporciona uma redução de 70% do atual custo do transporte e resulta em menor custo final para empresas e consumidores.

Gasoduto

Com a construção do gasoduto Bolívia - Brasil, começa a se desenhar uma malha de gás natural no país, interligando os principais pólos irradiadores de desenvolvimento. Goiás, como centro estratégico, está trabalhando para fazer parte dessa malha, que vai ligar as regiões Sul e Sudeste com Brasília.

Esse ramal do gasoduto irá transportar gás natural, uma fonte energética adequada para a produção de calor, de baixo custo, alto rendimento e não poluente. Suas aplicações industriais vão desde de geração de vapor, energia elétrica, água quente (caldeiras) até como matéria-prima para fertilizantes, amônia e hidrogênio. um combustível que, devido as suas excepcionais características, tem sido utilizado em escala crescente em nível mundial.

A formação e ampliação da malha até a região central possibilitará vários benefícios, entre eles a implantação de uma usina térmica a gás em Goiás, na extremidade da malha elétrica, aproveitando as linhas de transmissão existentes. Para isso, já foi assinado um protocolo de intenções entre o governo estadual e um grupo empresarial para construção e operação de uma Usina Termelétrica a Gás para geração de 200 MW e consumo de 800.000 m3/dia de gás.

Telecomunicações - Fibra Óptica

Com uma das maiores redes de fibras ópticas do país, cerca de 6000 km em 1998, Goiás avança em tecnologia e garante ao Estado ligação à infovia mundial. Uma das tecnologias mais importantes para melhorar a fidelidade das chamadas telefônicas, especialmente as interurbanas, a fibra óptica permite ainda a melhoria de serviços de telefonia como telex, telefonia móvel celular, TV por assinatura e dados em alta velocidade.

A fibra óptica possibilita um fluxo infinitamente superior de ligações simultâneas em relação ao cabo convencional, além de proporcionar transmissões de altíssimo nível, sem congestionamento de tráfego. Um dos tipos de cabos ópticos utilizados na rede em Goiás é formado por um conjunto de 36 fibras. Cada uma delas tem capacidade para transmitir até 500 canais de televisão com sinal digital ou 30.240 mil canais de voz.

Essa tecnologia é o suporte da tão comentada "Information Super Highway", que já caracteriza as sociedades telemáticas do mundo.

A Telegoiás, empresa que opera os serviços de telecomunicações no Estado, prevê a cobertura das principais localidades de Goiás com moderno sistema de cabos ópticos, permitindo a geração de tráfego em alta velocidade e proporcionando ao setor produtivo a interligação de avançados sistemas de informatização.

Transportes

Localizado na região central do Brasil, Goiás está ligado aos principais centros consumidores do país. Sua infra-estrutura de transporte garante o escoamento de suas riquezas aos principais portos e mercados consumidores do Brasil e Mercosul.

Rodovias bem projetadas e pavimentadas, aeroportos, acesso facilitado às principais ferrovias e hidrovias permitem a interligação do Estado a todas as regiões do país.

Sistema Rodoviário

O setor rodoviário é o grande responsável pelo escoamento da produção goiana. Uma extensa malha viária cobre o Estado e interliga todas as cidades, através de rodovias estaduais e federais, aos grandes centros. Com um contorno moderno, o sistema rodoviário promove a comunicação com as regiões Sul, Oeste, Norte e Leste do país. Em Goiás, devido aos inúmeros investimentos em estradas, não existem regiões isoladas. Todas as fronteiras foram transpostas e interligadas com moderno sistema rodoviário. Por ser um estado central, possui uma configuração privilegiada, redistribuindo tráfego em todas as direções.

Contorno Viário

Na região metropolitana de Goiânia foi construído o maior contorno do país, em termos proporcionais. Com 80 km de extensão, este anel será todo em pista dupla, interligando 11 rodovias estaduais e federais que chegam à capital: GO-070, GO-060, GO-040, GO-010, GO-080, GO-020, GO-403, GO-462, BR-060 e BR-153 em dois pontos. Após a conclusão do trabalho, Goiânia será totalmente circundada por pistas duplas.

A obra foi executada pela AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTE E OBRAS PÚBLICAS (AGETOP), com recursos estaduais e do Ministério dos Transportes. R$ 132.615 milhões é o valor total do investimento. A construção foi feita em duas etapas. A primeira teve 29 km, a segunda etapa, ligando a BR-153 à GO-070, representa mais de 70% do anel e está em fase de licitação.

Este contorno viário garante mais agilidade no escoamento de cargas pesadas e a diminuição dos custos com transporte. Ele vai ainda melhorar sensivelmente o tráfego da capital, promover o desenvolvimento racional dos municípios da Região Metropolitana de Goiânia e permitir o planejamento dos centros industriais fora da zona urbana da capital.

Duplicação Goiânia - São Paulo

A duplicação das rodovias BR-153 e GO-060 permite a interligação entre Goiás e Minas Gerais ao Sistema de Transportes Anhaguera/Bandeirantes, no estado de São Paulo. É a mais importante obra viária em perspectiva do país.

Ela facilita a integração do Estado ao mercado nacional e agilizará os fluxos de transportes com o Mercosul e outros mercados internacionais. Com esta obra, Goiás se insere, definitivamente, no processo de economia globalizada, consolidando seu ciclo de desenvolvimento.

Saídas Rodoviárias
  • ANÁPOLIS: Terezópolis, Goianápolis, Anápolis, Pirenópolis, Corumbá, Abadiânia, Alexânia, Brasília;
  • SENADOR CANEDO: Bonfinópolis, Leopoldo de Bulhões, Silvânia, Vianópolis, Orizona;
  • BELA VISTA: Cristianópolis, Santa Cruz, Palmelo, Pires do Rio, Urutaí, Ipameri, Catalão, Ouvidor e Três Ranchos;
  • SÃO PAULO: Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Professor Jamil, Piracanjuba, Caldas Novas, Margazão, Corumbaíba, Morrinhos, Goiatuba, Buriti Alegre, Panamá, Itumbiara, Cachoeira Dourada;
  • ARAGOIÂNIA: Varjão;
  • GUAPÓ: Cezarina, Indiara, Edéia, Jandaia, Acreúna, Santo Antônio da Barra, Santa Helena de Goiás, Rio Verde, Jataí, Mineiros, Santa Rita do Araguaia;
  • TRINDADE: Campestre, Palmeiras, Santa Bárbara, Nazário, Anicuns, Turvânia, Firminópolis, São Luiz dos Montes Belos, Israelândia, Jaupaci, Iporá, Caiapônia;
  • INHUMAS: Goianira, Brazabrantes, Caturaí, Inhumas, Itauçu, Taquaral, Itaguari, Itaberaí, Itapuranga, Cidade de Goiás, Itapirapuã, Jussara, Britânia, Aragarças, Aruanã;
  • NOVA VENEZA: Santo Antônio de Goiás, Damolândia;
  • NERÓPOLIS: Petrolina, São Franscisco, Jaraguá, Goianésia, Rianápolis, Ceres, Rialma.
Ferroviário

Goiás possui mais de 300 km de linhas férreas que ligam, respectivamente, Brasília e Goiânia ao Triângulo Mineiro e ao restante da malha ferroviária do sistema Centro - Sul do país. O Estado está ligado ao Corredor de Exportação Brasília - Vitória por meio da ferrovia Centro - Leste, cujo projeto completo inclui todo percurso Leste - Oeste, que liga o Mato - Grosso ao Espírito Santo, passando pelo sudeste goiano e Triângulo Mineiro até o Porto de Tubarão (ES). Há também como opções o escoamento pelo Porto de Sepetiba, em Angra dos Reis (RJ), a Ferrovia Norte - Sul, que liga ao Porto de Itaqui (MA), e a Ferrovia Federal S/A ao porto de Santos (SP).

Aéreo

Com inúmeros aeroportos em cidades estratégicas, Goiás se comunica com os principais mercados brasileiros. No Aeroporto de Goiânia estão as maiores companhias do país, que disponibilizam vôos diários para as principais capitais e cidades brasileiras. Ele realiza operações de apoio ao aeroporto da capital federal, Brasília, distante 200 km.

Hidroviário

Toda a produção agropecuária e industrial do Estado pode ser escoada por meio de hidrovias. Goiás tem em seu território o porto fluvial de São Simão, no extremo sudoeste goiano. Banhado pelo Rio Paranáiba, fonte de alimentação das usinas de Cachoeira Dourada, este porto integra o estado à Hidrovia Tietê-Paraná, com acesso aos 960 km navegáveis da hidrovia, com sistema de embarque e transportadoras que levam até Pederneiras, Conchas, Anhembi e Piracicaba a 160 km da capital de São Paulo.

Com a conclusão da eclusa de Jupiá, em janeiro de 1998, e obras complementares no Rio Tietê, prevista para dezembro de 1999, Goiás terá a disposição um total de 2400 km navegáveis até o Lago de Itaipú, uma ligação do Centro do Brasil com os países do Mercosul. Com um custo por tonelada de um quinto em relação ao transporte rodoviário e metade ao ferroviário, o escoamento via Porto de São Simão significa preços mais competitivos.

Outra opção para o transporte hidroviário é por meio da Hidrovia Araguaia - Tocantins, em fase de implantação. Com ela, Goiás se ligará a Hidrovia Tietê - Pontal da Madeira, no Maranhão. O trajeto se inicia por via fluvial, no Rio Araguaia, em Nova Xavantina, chegando ao porto da Ferrovia TF-220, prolongamento do percurso projetado para a Ferrovia Norte - Sul. O Porto de Itaipú é o trajeto mais curto entre o Brasil e as Américas do Norte e Central, a Europa e os países asiáticos, via canal do Panamá.

Hidrovia Araguaia - Tocantins

A Hidrovia Araguaia - Tocantins está sendo ampliada por meio do Programa Brasil em Ação, sustentado por parcerias entre o governo e setor privado, tento no âmbito federal, tanto nos estaduais e municipais.

Hidrovia Tietê - Paraná

A Hidrovia Tietê-Paraná está sendo ampliada por meio do Programa Brasil em Ação, sustentado por parcerias entre o governo e setor privado, tento no âmbito federal, tanto nos estaduais e municipais.

Agropecuária

Agropecuária é a atividade mais explorada no Estado e uma das principais responsáveis pelo rápido processo de agroindustrialização que Goiás vem experimentando. A oferta abundante de matéria-prima, aliada aos incentivos fiscais, são responsáveis pela concentração de diversificados investimentos , que vêm ajudando a montar um novo pólo de crescimento no Estado. Privilegiado com terras férteis, água abundante, clima favorável e domínio da tecnologia na produção, Goiás é um dos grandes exportadores de grãos e dono de um dos maiores rebanhos do país. Tem na sua agropecuária um dos principais fatores de desenvolvimento, representando o grande suporte para a consolidação da agroindústria.

Agricultura

Com o avanço da mecanização, o surgimento de novas técnicas e de tecnologia mais arrojada, que permite colher mais em menos área, Goiás consolida sua tradição agropecuária. Grande exportador de grãos, a produção goiana vem crescendo a cada safra e já uma das maiores do país.

Em 97/98, a produção agrícola do Estado registrou 6,8 milhões de toneladas, numa área plantada de 2,62 milhões de hectares. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para a safra 98/99, estima-se que aumente para 8,08 milhões de toneladas, ou 10% da colheita prevista para o país, o que indica uma aumento de 18,2% da produção.

Entre as principais culturas estão o algodão herbáceo, milho, feijão, arroz, cana-de-açúcar, tomate, sorgo, trigo, alho e cítricos. Maior Estado produtor de tomate do país, Goiás é sede principal dos fabricantes de atomatados. Outro destaque é a soja, considerada hoje a estrela do cerrado.

Em 8 anos a área plantada cresceu 41,4%, alcançando 1,37 milhão de hectares na safra 1997/1998. Com um ótimo desempenho, teve um salto de 170% em relação à safra anterior. A produção atingiu 3,4 milhões de toneladas.

A soja e seus derivados respondem por 60% de toda a exportação do Estado. O solo goiano permite a diversificação de expressivas culturas como feijão, algodão, sorgo, mandioca, cítricos, e ainda significativa produção de trigo, girassol e hortigranjeiros.

Irrigação

O grande desempenho que a agricultura goiana vem apresentando se deve, em grande parte, pela modernização das técnicas. Goiás é o Estado onde está sendo registrado o maior crescimento da irrigação no país. Em 1983, havia apenas 15 pivôs centrais instalados. No final de 1998, esse número subiu para 1300, o que representa um crescimento de quase 90 vezes. Com o uso da irrigação, a produção vem registrando alta produtividade. Culturas como o feijão, milho, arroz e a soja registraram, a cada safra, aumentos significativos em virtude do uso da irrigação.

Para evitar conflitos pelo uso da água e promover a utilização racional dos recursos hídricos, o governo estadual está desenvolvendo estudos nas regiões e regulamentando a obtenção de outorga de uso das águas públicas de domínio do Estado. Além do uso da irrigação, o crescimento da produtividade pode ser explicado pela mecanização crescente, pela aplicação de insumos selecionados, da semente ao adubo usados de forma racional. A escolha das técnicas mais adequadas, como o plantio direto, tem permitido preservar a fertilidade dos solos e a aumentar a produtividade da produção.

Pecuária

Nos últimos anos, Goiás vem conquistando avanços importantes no setor pecuário. Altamente expressiva, a pecuária goiana possui forte participação na economia, posicionando o Estado entre os maiores produtores brasileiros. Além disso, é o 1º em gado semiconfinado e o 2º em confinado. Enquanto as regiões Sul, Nordeste e

Sudeste vêm apresentado queda de participação no setor, a região Centro-Oeste, juntamente com a Norte, caminha no sentido inverso. Nos últimos 10 anos, a participação do rebanho do Nordeste caiu de 15% para 13%; do Sudeste de 25% para 23% e o do Sul de 17% para 16%. Já o do Norte subiu de 11% para 13% e o rebanho do Centro-Oeste foi o que mais cresceu, de 32% para 35%.

Esse deslocamento de rebanho regiões tradicionais na produção de gado é motivado, principalmente, pelo avanço da agricultura. O Centro-Oeste tem se destacado na produção animal e é a grande alternativa para o crescimento da pecuária nos próximos anos. Goiás, integrante dessa região, é um dos maiores expoentes do setor. Em 1998, a áreas de agronegócios faturou cerca de US$ 280 bilhões. Goiás foi responsável por 10% a 12% desse montante. Está se formando em Goiás um pólo de desenvolvimento tecnológico no setor pecuário. Investimentos na adoção de tecnologia garantem ao Estado qualidade no rebanho, aumento da rentabilidade e facilidade na entrada do produto goiano no mercado externo.

Agroindústria

Nos últimos anos, um novo cenário vem mudando radicalmente a realidade em Goiás. Onde só havia enormes rebanhos surgiram laticínios e indústrias de alimentos. Ao lado das grandes plantações ergueram-se fábricas de tratores e colheitadeiras. Junto às plantações de tomates, surgiram fábricas de atomatados. Esse é o novo horizonte de Goiás. Um Estado que tem encontrado na agroindústria uma nova vertente para o seu desenvolvimento.

A grande oferta de matérias-primas, a excelente localização do Estado, boa estrutura para o escoamento e mão-de-obra abundante, aliada à forte política de incentivos fiscais, representa, atrativos irresistíveis para os novos empreendimentos que estão vindo para Goiás.

Até o ano de 2004, o Estado receberá R$ 1,3 bilhão em investimentos privados, apenas com a implementação de indústrias, principalmente nas áreas de alimentos e bebidas. Em Goiás, na região de Catalão - Ouvidor, estão os maiores fabricantes nacionais de fertilizantes, com a segunda maior produção em volume de rocha fosfática do país (340 mil toneladas). Nos próximos cinco anos, O Estado será um dos maiores pólos de indústria de atomatados.

Maior produtor de tomates do país, Goiás é a sede principal dos fabricantes de atomatados. A começar pela Arisco, que teve aqui sua origem empresarial, MS Alimentos (antiga Peixe, que mais tarde foi comprada pelo grupo italiano Granotti), Parmalat (Etti) e a Coniespress (Carol). Em 1998, foi a vez da Brasfigo, instalada no município de Luziânia. Com um período de chuvas bem definido, o Estado favorece a cultura do produto, que tem crescido virtiginosamente.

Principais Pólos - Pólo Calçadista

Em Goianira, a 22 km de Goiânia, está surgindo um novo pólo industrial de calçados e acessórios de couro. 12 fabricantes já estão prontos para iniciar a construção de suas novas unidades no pólo. Com um área de 15 hectares, o pólo está preparado para abrigar cerca 30 indústrias do setor. Em 2 anos, a expectativa é que as indústrias ali instaladas gerem 3000 postos de trabalho. Com ele a produção de calçados feitos em Goiás vai aumentar sensivelmente, estimulando a venda para outros estados e até mesmo para o mercado internacional.

Em Goiás existe uma fraca demanda por matéria-prima. Hoje, 90% das 4 milhões de peles bovinas produzidas em solo goiano saem do estado in natura e voltam beneficiadas custando mais caro. As indústrias que se instalarem no pólo calçadista terão um forte aliado: a presença do pólo coureiro de Senador Canedo, que poderá oferecer o couro pronto para a produção de calçados e acessórios. Aproximidade entre os dois pólos vai estimular os curtumes e diminuir os custos com matéria-prima. A cadeia coureiro-calçadista é a saída para agregar valor à pecuária de Goiás, cujo rebanho bovino é composto por mais de 18 milhões de cabeças.

Segundo o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), um couro acabado, quando transformado em calçado, gera uma receita superior à venda de um boi gordo, ou seja US$ 350. O CICB informa que para se montar uma fábrica para produzir um milhão de pares de calçados por ano é necessário um investimento de US$ 1milhão. Para essa quantidade produzida são gerados 600 empregos diretos e mais 400 nos curtumes e componentes.

Indústria

Com um processo diversificado de industrialização, Goiás exibe uma multiplicidade de investimentos, atraindo empresas de grande e médio portes, dos mais variados ramos. Além de investimentos na agroindústria, espalha-se por nosso território indústrias automobilísticas, de autopeças, confecções, farmoquímica, coureira, de máquina e implementos. Com boa infra-estrutura, incentivos e matéria-prima, Goiás aumenta sua participação na economia nacional, transformado-se novo eixo de desenvolvimento do país.

Nos últimos 3 anos, foram investidos cerca de US$ 7 bilhões em novos empreendimentos, como os da Perdigão, Malharia Manz, Hering, Bouquet, Goiatêxtil, Mitsubishi entre outras, com a geração de 150 mil empregos. Além de montadoras de motos, tratores e empilhadeiras, Goiás vem se tornando um dos principais pólos têxteis, coureiro e farmoquímico. Várias indústrias estão construindo suas unidades em diferentes cidades do Estado. O pólo coureiro, localizado em Senador Canedo, já conta com 15 empresas. No Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), o pólo farmoquímico se apresenta com várias indústrias implantadas e em pleno funcionamento. Com a vinda destas empresas, Goiás já começa a atrair os fornecedores e fabricantes que dão suporte às grandes indústrias instaladas aqui. Além dos benefícios fiscais do Programa Fomentar e toda infra-estrutura necessária para o investimento a ser executado, os fornecedores terão maior qualidade e menor custo operacional, pois a proximidade evita possíveis falhas no transporte de peças e reduzem os custos com frete, além de incentivar o consumo e fortalecer o comércio varejista.

Comércio e Serviços

Com um moderna infra-estrutura de serviços e o comércio em franca expansão, o setor terciário é um dos grandes destaques da economia goiana. Na estrutura do Produto Interno Bruto, sua participação é significativamente maior que os setores da indústria e agropecuária. Em 1997, ele foi responsável por 59% do PIB.

De acordo com levantamento da Junta Comercial de Goiás, Juceg, o setor terciário (comércio e prestadoras de serviço) vem apresentando maior crescimento em abertura de novas empresas e representa 40% das firmas constituídas no Estado. Em 1999, Goiás fechou o ano com 16,5 mil novas empresas. Um crescimento de 8% em relação a 98, quando foram registradas 15,2 mil.

Potencial do Mercado Consumidor

Em termos de participação nacional, o mercado goiano cresceu 100% nos últimos anos. Na década de 80, possuía um Índice Potencial de Consumo de 1,3%. Já nos anos 90, este número subiu para 2,6%. Com esse crescimento, o mercado goiano é hoje capaz de absorver US$ 16 bilhões de mercadorias e serviços por ano, colocando o Estado em 9ª posição no mercado brasileiro.

Em termos de consumo, Goiás se destaca como o mais importante estado da região Centro-Oeste. O poder de compra é melhor distribuído: a capital, Goiânia, tem 39% do potencial de consumo, quando vista isoladamente, ou 61%, quando agrega sua área de influência, constituída por 77 municípios. As 13 principais cidades goianas, juntas, têm 66% do poder de compra estadual, os 34% para o restante do Estado.

Goiás tem 2,6% do poder de compra das famílias, a soma do que consomem e do que investem em bens duráveis. Isso corresponde a US$ 16,137 bilhões/ano.

Turismo

O turismo, apontado como o melhor negócio do 3º milênio, tem as melhores condições de expandir em Goiás. Com sua flora exuberante, as formações rochosas e o manancial hidrotermal, o Estado é destaque no ranking nacional do setor.

Somente em 1998, recebeu 1,8 milhão de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, o que representou US$ 300 milhões na economia local. Isso garantiu a 6ª posição entre os estados mais visitados.

Goiás possui, segundo a Embratur, 78 municípios apontados como turísticos (MP) ou com potencial a ser explorado (MPT). No Estado existem mais de 50 mil leitos, 14 hotéis-fazenda e cerca de 70 mil pessoas/mês utilizam o aeroporto de Goiânia.

Aqui, diversas modalidades de turismo se desenvolvem por todo o Estado. Entre as principais atrações, destacam-se o turismo náutico no Lago de Serra da Mesa, maior volume de água represada do país, a região do Araguaia, turismo rural, de negócios, de aventura, esportivo, de pesca, histórico, místico, espeleológico, antropológico, complexo hidrotermal e ecoturístico.

O Estado, em parceria com a iniciativa privada, investe para melhorar a infra-estrutura nos principais pólos de visitação e estimular o ecoturismo. Para garantir sua manutenção, vem implantando políticas de educação permanente, conservação do patrimônio ambiental cultural.

A cada dia milhares de turistas descobrem Goiás como um dos mais ricos e promissores estados turísticos brasileiros. Alavancar o seu desenvolvimento é, hoje, uma das grandes prioridades do Estado.

Potencial Turístico

No cenário brasileiro, Goiás desponta como forte candidato aos investimentos turísticos. Temos um terreno fértil para o desenvolvimento ainda mais marcante desta atividade com uma gama de atrações naturais e que proporcionam a possibilidade de explorar todos os tipos de turismo.

Diante da multiplicidade que o setor turístico se desenvolve, as categorias instituídas na Deliberação Normativa da Embratur, nº 405 de 30 de Dezembro de 1998, são baseadas considerando um conjunto de fatores e variáveis abrangentes de características físico-geográficas, histórico-culturais e econômicos. São eles:

Municípios Turísticos (MP)

São aqueles consolidados, determinantes de um turismo efetivo, capaz de gerar deslocamentos e estadas de fluxo permanente. Goiás possui 25 municípios turísticos: Alto Paraíso, Anápolis, Buriti Alegre, Caldas Novas, Catalão, Cavalcante, Chapadão do Céu, Corumbá de Goiás, Formosa, Goiânia, Goiás, Iporá, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Piracanjuba, Pirenópolis, Porangatu, São Luiz de Montes Belos, São Miguel do Araguaia, São Simão, Terezópolis de Goiás, Três Ranchos e Trindade.

Municípios com Potencial Turístico (MPT)

São aqueles possuidores de recursos naturais e culturais expressivos, encontrando no turismo diretrizes para o desenvolvimento sócio-econômico do município. Em Goiás existem 53 municípios com potencial turístico: Aparecida de Goiânia, Aporé, Aragoiânia, Anhangüera, Anicuns, Aragarças, Aruanã, Aurilândia, Barro Alto, Britânia, Buriti de Goiás, Cachoeira Dourada, Caiapônia, Campinaçu, Campinorte, Campos Belos, Campos Verdes, Ceres, Cocalzinho de Goiás, Colinas do Sul, Corumbaíba, Cristalina, Cumari, Goianésia, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Ipameri, Israelândia, Itajá, Jandaia, Minaçu, Monte Alegre de Goiás, Morrinhos, Mozarlândia, Niquelândia, Nova Crixás, Panamá, Paraúna, Pilar de Goiás, Pires do Rio, Planaltina, Pontalina, Quirinópolis, Rialma, Rio Quente, Rio Verde, São Domingos, São João d'Aliança, Serranópolis, Silvânia, Teresina de Goiás e Uruaçu.

Turismo de negócios

Por sua excelente localização e uma rede hoteleira de nível internacional, Goiás é referência nacional, em turismo de negócios. Cidades como Goiânia, Caldas Novas e Rio Quente recebem todos os anos milhares de turistas, muitos deles motivados pelas viagens de negócios ou participação em eventos profissionais. Além da localização e infra-estrutura, o Estado oferece outros atrativos, como estâncias hidrotermais, lagos e inúmeras opções para o ecoturismo.

Na capital, Goiânia, está um dos mais modernos centros de convenções da América Latina. A expansão do turismo de negócios nos últimos anos vem motivando investimentos na modernização do setor hoteleiro. Para atender a demanda cada vez mais exigente de executivos e profissionais liberais, os hotéis investem na ampliação e na melhoria dos serviços.

Caldas Novas

Caldas Novas, a 168 km de Goiânia, é o maior manancial hidrotermal do mundo. A cidade representa junto com Rio Quente, o maior pólo turístico de Goiás. Em 1998, obteve receita de US$ 100 milhões, com a vinda 1,2 milhão de turistas de várias partes do Brasil e do mundo. Com sua rede hoteleira, considerada uma das maiores de Goiás e formada por hotéis e apart hotéis, oferece mais de 20 mil leitos.

Com pouco mais de 40 mil habitantes, a cidade chega a receber mais de 300 mil pessoas no período de temporada. Além da infra-estrutura hoteleira, com inúmeros complexos aquáticos, Caldas Novas com um moderno aeroporto, o segundo maior do Estado, e é cortada pelas rodovias GO-139, GO-213 e GO-507.

Para os não adeptos a água quente, Caldas Novas oferece outras opções turísticas, como o Lago artificial, formado pelo represamento do Rio Corumbá, e a serra de Caldas, para os amantes do ecoturismo. Além disso, possui reservas de ouro, rutilo, diamante, cristais e outros minérios explorados.

Para aproveitar o imenso potencial dessa região, vários empreendimentos estão se estabelecendo no município. O grupo hoteleiro diRoma, o de maior porte no turismo de Caldas Novas e o segundo na região de águas quentes, está investindo US$ 2, 6 milhões na construção de um parque temático. O empreendimento vai ocupar uma região de 50 mil metros2 e a expectativa é que receba 150 mil visitantes, gerando um faturamento de US$ 4 milhões ao ano.

Rio Quente

O município de Rio Quente, a 180 km de Goiânia, tem no turismo a principal fonte para o seu desenvolvimento. Faz parte do maior complexo hidrotermal do mundo, juntamente com Caldas Novas. O setor hoteleiro do município calcula ter recebido, em 1998, 400 mil pessoas. Estima-se que tenha arrecadado US$ 40 milhões, sendo 85% alavancados pelo chamado turismo de lazer.

No município encontra-se a Pousada do Rio Quente, um dos maiores complexos turísticos do Estado. Aproveitando o potencial hidrotermal da região, o complexo vem atraindo turistas de várias partes do mundo. Para atender a demanda cada vez mais crescente, a Pousada projeta investimentos de US$ 40 milhões até 2001.

Será instalada uma cervejaria , que vai funcionar como uma casa de entretenimento, com 8,2 mil metros2 de área construída e capacidade para 600 mil litros de cerveja por ano. O projeto inclui boates, salão de show, restaurantes, bares e fábrica de cerveja. A Pousada prevê ainda a ampliação da capacidade hoteleira e do Hot Park, que vai saltar da área atual de 20 mil metros2 para 140 mil metros2 até 2001.

Anápolis

Sede do maior distrito agroindustrial do Estado e da Base Aérea Militar do Planalto, a cidade agrada por suas potencialidades econômicas. Situadas a margem da BR-153, ela se liga a Goiânia por meio de uma pista dupla e abriga o marco zero da ferrovia que dá a Goiás acesso aos Portos de Santos e Tubarão.

Por sua localização, fácil acesso sua característica industrialização, Anápolis é uma cidade com forte potencial para o turismo de negócios. Anápolis está distantes 54 km de Goiânia e tem com pontos turísticos o DAIA e a Base Aérea Militar.

Turismo Termal

Goiás é um Estado onde a natureza foi extremamente generosa. Além das inúmeras riquezas da fauna e flora, possui um dos mais importantes mananciais hidrotermais do mundo. Um potencial turístico que atrai, a cada dia, milhares de turistas e investidores de várias partes do planeta.

Além de Caldas Novas e Rio Quente, que fazem parte do complexo hidrotermal, outros municípios como Itajá e Cachoeira Dourada também reservam aos turistas águas quentes, com propriedades terapêuticas, proporcionando relaxamento e muita descontração. As águas termais em Goiás, com seus parques aquáticos, clubes e hotéis são sinônimo de muito lazer e diversão o ano todo.

Caldas Novas

Está localizado a 164 km de Goiânia, e se constitui numa atração internacional por possuir o maior parque termal do mundo. São verdadeiros mananciais naturais com águas que brotam da terra, com temperaturas que variam de 35º C a 52º C. Caldas Novas oferece outras opções turísticas como o lago artificial, formado pelo represamento do Rio Corumbá e a Serra de Caldas, para os amantes do ecoturismo.

Rio Quente

Situada a 180 km de Goiânia. Emancipado em 1988, o município cresce, sobretudo, em função do complexo turístico da Pousada do Rio Quente, o parque hidrotermal do planeta, juntamente com Caldas Novas. A região ostenta a imponência da Serra de Caldas, cheia de mistérios e belezas da fauna e da flora, bem como importantes nascentes termais, cujas temperaturas da água oscilam entre 37º C e 42º C.

Itajá

Distante 410 km de Goiânia, o município de Itajá oferece como atração turística as águas termais e sulfurosas da Lagoa Santa. A 24 km do município ficam as nascentes termais da Lagoa, que perfazem uma vazão de 14,5 milhões de litros de água /hora.

Incrustado nesse recanto, encontramos o Hotel Pousada Thermas do Itajá. Na mesmo região está ainda o Rio Aporé, com suas águas frias que brotam do mesmo solo termal, oferecendo lazer e diversão aos turistas.

Histórico

A história de Goiás, rica em particularidades, pode ser contada por meio do seu patrimônio histórico, sua religiosidade, suas tradições. Aqui, o ciclo de mineração, iniciada no fim do século XVII, deixou no interior do Estado cidades que contam por meio de sua arquitetura, folclore e outras riquezas seculares a história de Goiás e do Brasil.

Com a chegada dos bandeirantes, o contato entre negros, índios e brancos deixou um grande legado cultural em cidades como Pilar de Goiás, Pirenópolis, Corumbá e Goiás. Hoje, estas cidades, cujos patrim6onios estão sendo preservados, estão cercadas por belezas naturais, que valorizam a exuberância de suas obras e monumentos, oferecendo aos visitantes um cenário harmônico e repleto de histórias e riquezas naturais.

Cidade de Goiás

Goiás ou Vila Boa, antiga capital do Estado de Goiás, está situada a 128 km de Goiânia. Ela é cortada por três rios que formam praias e possui área de camping frequentada por turistas de todo o Estado. É um dos importantes marcos da penetração dos bandeirantes em terras goianas à procura de índio e ouro.

A história de sua gente está registrada nos museus, nas igrejas, nas ricas peças sacras. Durante a Semana Santa, a cidade se transforma num teatro, onde se revive as passagens bíblicas como a prisão e morte de Cristo. Destaca-se a cerâmica utilitária e decorativa como sua principal produção.

A cozinha vilaboense tem uma peculariedade que abrange pratos regionais como: arroz com pequi, suã de porco, guariroba e carne seca. Existem ainda o empadão goiano, bolo de arroz, alfenins e bebidas típicas. A cidade oferece pontos turísticos como o Palácio Conde dos Arcos, Catedral de Sant'Ana, Igreja da Boa Morte, Museu das Bandeiras e o Mercado Municipal.

Pirenópolis

Às margens do Rio das Almas, está a 121 km de Goiânia e 138 km de Brasília. Destaca-se por sua maior e mais intensa manifestação folclórica, "A festa do Divino", que conta com o espetáculo das Cavalhadas. Esta festa é realizada 40 dias após a Páscoa e revive a batalha entre mouros e cristãos com seus participantes vestidos a caráter e montados em cavalos.

Possui também outras festas e atrações turísticas como a Matriz de Nossa Senhora do Rosário e Meia Ponte, o Museu Sacro, o Pico Central do Monte dos Pirineus com seus 1.385 metros de altitude. A 6 km de Pirenópolis e 128 km de Goiânia, está o Santuário Vagafogo, onde encontramos preciosidades do cerrado, bem como aventura e lazer. Fazenda Babilônia, Recanto da Mata, Fazenda Bonsucesso, Fazenda Caiçara, Morro do Cabeludo, Fazenda do Lázaro, Serra dos Pirineus, Região das Pedreiras e o Pirenópolis Chalé Camping Club.

Corumbá de Goiás

Fundada em 1730, a cidade conserva até hoje seus traços coloniais nos casarões e sobrados, construídos pelos bandeirantes em busca de ouro. O Rio Corumbá com suas águas claras e suas inúmeras cachoeiras é ideal para a prática de canoagem.

O Salto de Corumbá é uma das grandes atrações turísticas, pela sua beleza natural. Próximo à cidade, outros locais que merecem ser visitados: a cachoeira do Monjolinho, Tapera Grande, pai Inácio, Taquara e Pedreira.

Pilar de Goiás

É uma cidade cujo o patrimônio o tempo não apagou. tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1954, o município guarda um testemunho do passado áureo através de suas festas religiosas, igrejas e casarões seculares.

Na cidade, a festa de Nossa Senhora do Pilar e as Cavalhadas de Pilar são algumas das principais atrações turísticas.

Trindade

Localizada a 18 km de Goiânia, trindade realiza todos os anos, no início de julho, a tradicional festa religiosa do "Divino Pai Eterno", que atrai romeiros e turistas de todo país. Trata-se de um momento máximo da religiosidade e união das pessoas.


Referências: