Clima para Amanhã no Amazonas

Confira a previsão do tempo para amanhã em todo o estado do Amazonas

Estado do Amazonas

Clima no Amazonas

O clima no Estado do Amazonas é predominantemente do tipo equatorial, caracterizado por temperaturas elevadas ao longo do ano e alta umidade. Aqui estão alguns detalhes sobre o clima na região:

Clima Equatorial:
  • O Amazonas é amplamente coberto pela Floresta Amazônica e, como resultado, a maior parte do estado possui um clima equatorial.
  • Esse tipo de clima é marcado por temperaturas quentes durante todo o ano, com pequenas variações sazonais.
Temperaturas:
  • As temperaturas médias são consistentemente altas, geralmente variando entre 25°C e 32°C ao longo do ano.
  • As variações diurnas são mais pronunciadas do que as variações sazonais, com noites relativamente mais frescas.
Umidade:
  • A umidade é uma característica distintiva do clima amazônico. A região experimenta alta umidade relativa do ar durante todo o ano, muitas vezes acima de 80%.
Estações:
  • A região amazônica não apresenta as estações do ano de maneira tão definida quanto outras regiões do Brasil. No entanto, é comum identificar duas estações principais: a estação chuvosa e a estação seca.
  • A estação chuvosa geralmente ocorre de dezembro a maio, enquanto a estação seca ocorre de junho a novembro. A transição entre essas estações pode variar em intensidade e timing.
Precipitação:
  • O Amazonas é conhecido por suas chuvas abundantes. Durante a estação chuvosa, as precipitações são frequentes e intensas.
  • A floresta e os rios são essenciais para o equilíbrio hídrico da região e para a manutenção do ciclo hidrológico local e global.
Influência dos Rios:
  • A proximidade de grandes rios, como o Rio Amazonas e o Rio Negro, também influencia o clima. As chuvas frequentes e o sistema fluvial contribuem para a umidade da região.
Microclimas:
  • Devido à diversidade geográfica, o Amazonas pode apresentar microclimas em algumas áreas. Em regiões de maior altitude, como o Planalto das Guianas, as temperaturas podem ser um pouco mais amenas.
Impactos Ambientais:
  • Mudanças climáticas, desmatamento e atividades humanas têm impactos significativos no clima e na biodiversidade da região, sendo questões críticas para a sustentabilidade ambiental.

Entender o clima do Amazonas é essencial para compreender os ecossistemas únicos da região e os desafios enfrentados em termos de conservação e mudanças ambientais.

A Geografia no Amazonas

O Estado do Amazonas, localizado na região Norte do Brasil, é caracterizado por sua vasta extensão territorial e pela predominância da Floresta Amazônica. Abaixo estão alguns aspectos da geografia do Amazonas:

Localização e Fronteiras:
  • O Amazonas é o maior estado brasileiro em extensão territorial, cobrindo uma área de aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados.
  • Faz fronteira com sete estados brasileiros: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Roraima, Amapá e Tocantins.
  • Além disso, o Amazonas faz fronteira com dois países sul-americanos: Colômbia e Peru.
Relevo:
  • A topografia do Amazonas é diversificada, incluindo planícies aluviais, planaltos e áreas de baixa altitude.
  • Parte do estado está localizada na região do Planalto das Guianas, caracterizada por relevos mais elevados.
Hidrografia:
  • O Amazonas é atravessado por uma extensa rede fluvial, sendo banhado por diversos rios importantes, incluindo o próprio Rio Amazonas, o maior rio do mundo em volume de água.
  • Outros rios significativos incluem o Rio Negro, o Rio Madeira e o Rio Purus.
Clima:
  • A maior parte do estado apresenta um clima equatorial, caracterizado por temperaturas elevadas ao longo do ano e alta umidade.
  • Há uma distinção entre as estações seca e chuvosa, sendo a temporada de chuvas mais pronunciada.
Biodiversidade:
  • O Amazonas abriga uma parte significativa da Floresta Amazônica, considerada a maior floresta tropical do mundo.
  • A biodiversidade na região é extraordinária, com uma vasta variedade de espécies de plantas, animais e micro-organismos.
População e Centros Urbanos:
  • A população do Amazonas está concentrada principalmente em Manaus, a capital do estado, que é uma das maiores cidades da região Norte.
  • Além de Manaus, existem outras cidades e comunidades ao longo dos principais rios e estradas que cortam o estado.
Economia:
  • A economia do Amazonas está ligada principalmente à extração de recursos naturais, como madeira, borracha e minérios.
  • A Zona Franca de Manaus, uma área de livre comércio, desempenha um papel crucial na economia regional, incentivando o desenvolvimento industrial e tecnológico.
Desafios Ambientais:
  • O Amazonas enfrenta desafios ambientais significativos, incluindo o desmatamento, a exploração ilegal de recursos naturais e as mudanças climáticas, que afetam a biodiversidade e as comunidades locais.

Essas são apenas algumas características gerais da geografia do Estado do Amazonas. A região é única e desempenha um papel vital na manutenção do equilíbrio ambiental global.

Programas de Pesca Desportiva

Imagine uma região com mil e quinhentas espécies conhecidas de peixes e a mesma quantidade ainda a ser catalogada! Se você não sabe onde encontrar um local assim, basta vir ao Amazonas. Aqui, se os animais terrestres são de difícil visibilidade - pelos seus hábitos noturnos e pela densidade da mata - a fauna aquática é de fácil observação, principalmente os peixes.

E se você gosta de pescaria, não perca a oportunidade de, nos rios amazonenses, pegar um tucunaré (Cichla Ocollaris), o famoso peacock bass a espécie favorita dos amantes desse esporte. Os programas de pesca estão entre os melhores do Estado, em termos de estrutura, com barcos confortáveis e super-equipados e estão a pleno vapor, de agosto a dezembro, época ideal para pescaria.

Programas Especias

Para aqueles que gostam de fugir ao convencional, os agentes de viagem e operadores de turismo do Amazonas podem oferecer uma variedade considerável de programas diferentes, inusitados.

Realizados em base privativa, eles proporcionam ao visitante uma visão de aspectos mais específicos da floresta.

Sobrevivência de selva

O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), de Manaus, é o mais avançado do mundo e treina militares para se tornarem, como diz o nome, guerreiros de selva. Há alguns anos, programas semelhantes começaram a ser oferecidos pelas operadoras de turismo, com instrutores especializados.

Num jungle survival, que pode durar de um a três dias, cientistas e militares se revezam, para possibilitar ao visitante o conhecimento básico sobre a vida no universo da floresta. Que caminhos percorrer na mata, como encontrar água potável, o que comer, como fazer fogo, como construir abrigos, são alguns dos atrativos de um treinamento de sobrevivência na selva, excelentes para trabalhos de construção de equipes e combate a stress.

Observação de pássaros

A observação de pássaros "bird watching" vem crescendo em todo o mundo, tanto com relação à demanda quanto à diversificação dos programas e serviços.

O Amazonas, já que detém o menor índice de desmatamento de sua cobertura vegetal, concentra grande parte da fauna Amazônica, especialmente pássaros, que podem ser observados através de programas especiais oferecidos por operadoras locais.

Passeios Fluviais

Se os rios são as estradas naturais da Amazônia, nada mais lógico do que visitar a Região percorrendo essas estradas. Para isso, você encontrará diferentes opções de programas, com saídas regulares, ou em base privativa, sempre em barcos de boa qualidade.

Para quem dispõe de pouco tempo, um cruzeiro de dia inteiro é a opção ideal. Uma passagem pelo Encontro das Águas, um fenômeno dos Rios Negro e Solimões, no exato momento da formação do Rio Amazonas e passeios de canoas por lagos, igarapés, igapós e outros acidentes hidrográficos da Amazônia servirão para relaxar e tornar a viagem mais agradável.

Se tempo não for problema, os cruzeiros com pernoite, de uma ou duas noites, levarão você pelas trilhas da Amazônia, proporcionando caminhada em mata primária, pescaria de piranha e outras espécies de peixes, passeios de canoa, observação de pássaros, contato com as populações ribeirinhas e seu estilo de vida e uma visão da floresta, à noite, quando os animais, que raramente são vistos durante o dia, saem de suas tocas.

Passeios Fluviais para Observação de Peixes Ornamentais

Com uma fauna aquática bastante diversificada, o Amazonas, além dos programas de pesca desportiva, também oferece expedições a regiões que servem como habitat natural de peixes ornamentais.

Com barcos bem equipados e guias de alto nível, os programas possibilitam ao viajante conhecer as diferentes espécies desses animais presentes no Estado, sua forma de captura, seu ciclo reprodutivo, numa viagem que percorre uma das áreas mais bonitas da Amazônia, o alto Rio Negro.

Hard adventure

Para aqueles que desejam emoções fortes, um programa ideal é a prática de montanhismo e trekking, próximo ao ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina. Acessível por via aérea, a região é povoada por descendentes de indígenas, com hidrografia e relevo bastante acidentados.

Uma avaliação realizada há dois anos, considerou a operação como o melhor produto de aventura do Brasil.

Biblioteca Pública do Estado

A Biblioteca Pública do Amazonas foi inaugurada no dia 19 de março de 1871, às 11 horas da manhã, em solenidade presidida pelo Presidente da Província, José de Miranda da Silva Reis.

Na época, tinha um acervo de 1.200 livros e funcionava na Travessa da Imperatriz, num velho sobrado no qual funcionava o Liceu (atual Colégio D. Pedro II), sob a coordenação de Gustavo Adolfo Ramos Ferreira. Ex-Presidente da Província, Gustavo Adolfo atuava como deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa e foi o grande mentor e articulador político da criação da Biblioteca

Em 25 de março de 1883, na administração do Presidente José Paranaguá inaugurou-se a Biblioteca Pública Provincial que ficou sob a responsabilidade do sr. Lourenço Pessoa. Foi instalada na ala oriental do Consistório da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Na época, contabilizava em seu acervo cerca de 5 mil volumes. Ali ficou até 1888, quando foi transferida para o prédio do Liceu.

No Governo de Fileto Pires, a Biblioteca foi anexada à Diretoria de Estatística. Constituiu-se, então, a Repartição de Estatística, Arquivo Público e Biblioteca, instalada em 1898 em casa da Rua Progresso (atual Monsenhor Coutinho), para o qual se transferiu o acervo bibliográfico já bastante desfalcado e maltratado.

Na velha sala da esquecida Rua do Progresso, a Biblioteca atravessou todo o governo de Silverio Nery (1900-1904) e chegou até o de seu sucessor, Antônio Constantino Nery, quando foi finalmente transferida para outro endereço: a casa da avenida Eduardo Ribeiro que hoje tem o número 453.

Coube ao Governador Antônio Constantino Nery, a missão histórica de construir o belíssimo edifício da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas, onde está atualmente, localizado na Rua do Barroso, entre as Ruas Municipal (atual Sete de Setembro) e Henrique Martins.

Mas só a 5 de setembro de 1910 no Governo de Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt, a Biblioteca foi reinaugurada em sua sede, ocupando o salão térreo da sala sul (Sete de Setembro) sob a direção de Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha.

Destruída parcialmente por um incêndio na madrugada do dia 22 de agosto de 1945, no qual perdeu todo seu acervo, com exceção de algumas obras que se encontravam em exposição fora do prédio, a Biblioteca Pública só reabriu no dia 21 de abril de 1947, sob a administração do Governador Leopoldo Amorim da Silva Neves.

O Acervo:

Atualmente, o acervo bibliográfico documental registra 309 mil peças, compreendendo 60 mil livros, 183 títulos de periódicos em geral e relacionados à Amazônia, com 4.289 fascículos. Além disso, tem 180 mapas e 67 títulos de jornais, dos quais existem 244 mil exemplares.

No Subsolo:

Salão de Jornais - Acervo constituído por coleções de jornais do Amazonas desde 1864 até os dias atuais. Neste espaço funciona também o Serviço de Encadernação de Livros da Biblioteca, onde são restaurados os livros danificados.

Biblioteca Braile - O acervo deste salão está voltado para atender as necessidades dos portadores de deficiência visual, possuindo livros em Braille, livros falados, computador com programa DOS-VOX.

Andar Térreo:

Salão Thalia Phedra - Neste salão o leitor pode estudar em grupo em cabines individuais com seu próprio material, que deve ser registrado no balcão de atendimento ao entrar. Nele funcionam os acervos de Literatura Geral, Literatura Amazonense, Livros antigos (depósito) e também o Serviço de Empréstimo de Livros em Domicílio (somente para romances e poesias).

Salão Genesino Braga - Destinado a pesquisa local com material da Biblioteca. Nele o leitor encontra obras de referência, dicionários, mapas, enciclopédias, catálogos, coleções amazonianas, livros periódicos, recortes de jornais sobre a Amazônia em geral, além de folhetos e periódicos.

Andar Superior:

Salão José Lindoso - Biblioteca Luso-Brasileira Ferreira de Castro - O acervo é composto por aproximadamente 2.500 livros e documentos voltados para a cultura portuguesa, obras raras em geral e amazoniana.

Centro Cultural Palácio Rio Negro:

Construído na primeira década deste século, na avenida Sete de Setembro, entre as duas pontes romanas, às margens do Igarapé de Manaus, o "Palacete Scholz", hoje Centro Cultural Palácio Rio Negro era residência do empresário alemão Waldemar Scholz. O prédio foi adquirido pelo Governo depois de hipotecado ao comerciante Luiz Gustavo Gomes em 1918 e passou a ser denominado Palácio Rio Negro até 1997, quando foi inaugurado como Centro Cultural, com o mesmo nome. O proprietário da casa, Waldemar Scholz estabeleceu-se em 1903 na rua dos Remédios, onde comprava produtos beneficiados de borracha.

Era cônsul da Áustria, participou da fundação do Clube Alemão em Manaus e era membro da diretoria da Associação Comercial do Amazonas. A falência dos negócios dele veio com a decadência da economia da borracha. A compra do "Palacete Scholz" pelo Governo foi feita na administração do médico baiano Pedro d'Alcântara Bacellar, que, embora enfrentando momentos difíceis na economia do Estado, comprou o prédio e transformou em Palácio Rio Negro.


Referências: