Clima para Amanhã no Pará

Confira a previsão do tempo para amanhã em todo o estado do Pará

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Clima no Pará

O clima no Estado do Pará, localizado na região Norte do Brasil, é predominantemente equatorial, com algumas variações regionais. Várias características climáticas podem ser observadas na região, incluindo altas temperaturas, alta umidade, chuvas abundantes e pouca variação sazonal.

Temperaturas:
  • As temperaturas são elevadas ao longo do ano, com médias mensais geralmente acima de 25°C.
  • A variação térmica ao longo das estações é pequena, sendo o clima equatorial caracterizado por temperaturas estáveis durante todo o ano.
Umidade:
  • A umidade é uma característica marcante, com níveis elevados ao longo do ano. A umidade relativa do ar muitas vezes ultrapassa os 80%, proporcionando um ambiente úmido.
Chuvas:
  • A precipitação é bem distribuída ao longo do ano, com uma estação chuvosa mais pronunciada. Geralmente, há uma estação chuvosa de dezembro a maio e uma estação seca de junho a novembro.
  • Durante a estação chuvosa, as chuvas podem ser intensas, resultando em inundações e contribuindo para a exuberante vegetação da região.
Estação Seca:
  • A estação seca não é tão marcada quanto em algumas outras regiões do Brasil. Mesmo durante esse período, as temperaturas permanecem elevadas, e ainda pode haver alguma precipitação.
Biodiversidade:
  • O clima equatorial, juntamente com a extensa cobertura florestal da Amazônia, contribui para a rica biodiversidade na região, abrigando uma variedade de espécies de plantas e animais.
Desmatamento e Mudanças Climáticas:
  • O Pará, como parte da Amazônia, tem enfrentado desafios significativos relacionados ao desmatamento e às mudanças climáticas. O desmatamento pode impactar o equilíbrio climático e a biodiversidade na região.

É importante notar que, devido à vasta extensão do estado e às diferentes características geográficas, podem haver variações climáticas dentro do próprio Pará. Essa descrição oferece uma visão geral do clima predominante na região.

A Geografia no Pará

O Estado do Pará, localizado na região Norte do Brasil, possui uma geografia diversificada, caracterizada por uma vasta extensão territorial e uma variedade de ambientes naturais. Aqui estão algumas informações detalhadas sobre a geografia do Pará:

Amazônia:
  • A maior parte do Pará está localizada na região amazônica, contribuindo para a imensa diversidade biológica da área. A Floresta Amazônica abrange grande parte do estado, tornando-o uma das áreas mais importantes em termos de preservação ambiental no mundo.
Hidrografia:
  • O Pará é cruzado por uma complexa rede de rios, sendo o Rio Amazonas o mais significativo. Outros rios importantes incluem o Tapajós, Xingu e Tocantins. A vasta bacia hidrográfica é crucial para a navegação, pesca e como fonte de água para as comunidades locais.
Estuários e Manguezais:
  • A região costeira do Pará é marcada por estuários e manguezais, proporcionando habitats únicos para diversas formas de vida marinha e aves migratórias. A influência das marés é significativa nessa área.
Cadeias de Montanhas e Planaltos:
  • O estado possui algumas cadeias de montanhas e planaltos, como a Serra dos Carajás, conhecida por suas reservas minerais significativas. Essa área é rica em minério de ferro, e a mineração é uma atividade econômica importante.
Ilhas Fluviais e Lacustres:
  • O Pará abriga várias ilhas fluviais e lacustres ao longo de seus rios. Algumas dessas ilhas são habitadas, enquanto outras são áreas de preservação natural.
Climas Diversos:
  • Devido à sua vasta extensão, o Pará experimenta uma variedade de climas. Enquanto a maior parte do estado possui um clima equatorial, as regiões mais ao sul podem apresentar características de clima tropical.
Desafios Ambientais:
  • A geografia do Pará também está associada a desafios ambientais, como o desmatamento da Amazônia, que impacta diretamente a paisagem e a biodiversidade.
Cidades Importantes:
  • Belém, a capital do estado, é uma cidade portuária localizada na foz do Rio Amazonas. Além disso, outras cidades importantes incluem Santarém, Marabá e Altamira.

A geografia diversificada do Pará desempenha um papel crucial na ecologia global devido à sua parte significativa na região amazônica. A preservação desses ambientes naturais é fundamental para a sustentabilidade não apenas do estado, mas também para todo o planeta.

Visite o Pará

Não há lugar nenhum no Mundo com o potencial turístico da Amazônia. Mas há um lugar na Amazônia que, além desse potencial, ainda oferece incentivos aos empresários: o Estado do Pará. Venha, você é nosso convidado!

Mesorregião Do Baixo Amazonas

ALENQUER: instalado pelos frades da Piedade, no século XVII, tem uma área rica em pedras preciosas, e abriga a cachoeira do Vale do Paraíso. O vale tem cadeias de montanhas, e em sua encosta íngreme a várias cascatas. Tem ainda os rios Curuá do Norte, Amazonas e Cuminapanema; as cachoeiras Cajueiro, Cajutí, Brigadeiro, Berimbau e Mundurucu; as ilhas Figueira, Tiningui, Arapiri e Cachoeirinha; o lago Cumaru, com três quilômetros de extensão praias e uma grande variedade de peixes, e a cidade dos Deuses, uma área de 4 quilômetro quadrado, com grande concentração de rochas de calcário. Nas pedras, cujas forma lembram animais e objetos, existem inscrições rupestres de milhares de anos.

ALMEIRIM: surgiu em torno de uma aldeia de catequese, fundada pelos frades de Santo Antônio. Seu relevo tem serras (Acapuzal e Aramanduba), cachoeiras (Acaipe, Acutumã e Tapeque), e os rios Tauerê e Airacuru.

FARO: a sede fica às margens do rio Nhamundá, nome dado originalmente à aldeia dos índios Jamundás, missão religiosa erguida pelos frades de Nossa Senhora da Piedade. Além do rio Amazonas, o turista encontra os rios Cachoeiras, Janauarí e Mapuera; os lagos Mariá, Mariapixi, Muiacá, Macuricana e Abanaú; os igarapés Algodão, Barro Vermelho e Castanhal e a cachoeira Escola, situada no alto Nhamundá.

JURUTI: a maior atração é o balneário Juriti Velho, com seus igarapés e lagos. No período de julho a novembro aparecem praias nas margens dos lagos. Localizado numa propriedade particular o lago Jará de águas escuras e bastante piscoso, tem uma peculiaridade: para ele convergem todas as ruas da sede. Em Juriti também estão os igarapés Maracanã, Pororoca e Maratuba-Grande; os rios Amazonas, Acauerá, Braço Grande do Arapiuns e Machado; as ilhas Grande de Santa Rica, Balaio e Maracá-Açu e as serras Balaio e Curumucuri.

MONTE ALEGRE: nas serras da Lua, Ererê e Paituna existem formações rochosas, destacando-se grutas com pinturas rupestres de cerca de 3.000 anos A C., retratando corpos celestes, animais e figuras humanas. Em seu território também são encontrados os rios Amazonas, Gurupatuba, Parudelerte, Maicuru e Jangada; as cachoeiras Balnilha, Quebra-Quinho, Taboca, Muira, Buraco e Camaru; e as serras Ambrósio, Azul, Tacaipú, Macucaua e Paranaquiara, e o igarapé Água Azul.

ÓBIDOS: o relevo acidentado é uma de suas principais atrações, com destaque para a Serra da Escama, onde estão as ruínas do Forte Gurjão, e várias cavernas. Óbidos tem ainda os rios Amazonas, Erepecuru, Arapapá e Maamiá; os lagos Paranapitinga, Curupari e Encantado; as ilhas dos Remédios, Algodoal, Cobras, Mari-Mari e Balata; os igarapés ,bique, Cabeleira, Maloca e Flexal, e a serra Boa Vista.

ORIXIMINÁ: banhado pelo rio Trombetas, tem várias atrações, como as cachoeiras Porteira, Jatuarana, Tambaqui, Quebra-Pote, Caramataurá, Boqueirão e Chuvisco; os lagos Caipuru, Acapuzinho, Caracará e Erepecuru; os rios Cachorro, Cachoeira, Amazonas e Acaé; as ilhas Bacabal e Rebojo, e a Reserva Biológica do rio Trombetas, onde esta a maior concentração de quelônios do Brasil.

PORTO DE MOZ: fundado no século XVIII, sob a denominação de Matutu, pelos frades de São José. Além dos rios Urubuquara, Outeiro e Guajará, apresenta as ilhas Futurosa, Idauduba e Serrinha.

PRAINHA: o lago geral, reconhecido como Reserva Ecológica Municipal, com sua água enverdeada e vegetação de várzea, é transformado em balneário. Sítios arqueológicos e pinturas rupestres são encontrados na serra de São Roque, também chamada Pedra de Noe.

SANTARÉM: é um dos municípios do Pará que mais se destaca pela beleza natural, tendo como um de seus principais atrativos o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas, que se desenrola em frente à cidade e a belíssima praia de Alter-do-Chão.

A cidade vêm alcançando desenvolvimento econômico acentuado na última década e constitui-se, atualmente, no mais importante centro comercial do Médio-Amazonas, registrando uma atuação industrial e agrícola em expansão, onde se destaca a produção de fibras e grãos, especialmente arroz e milho, borracha e mesmo madeira beneficiada. A extração da castanha-do-Pará e o pescado, são importantes para a balança comercial do município. Esses fatores asseguram a Santarém a posição de cidade que mais tem comercial, industrial e urbano, depois de Belém do Pará.

Com uma característica climática diferenciada da do restante do Estado, apresenta como dominante uma estação relativamente seca, mas compensada com chuvas abundantes nos demais períodos. Isso assegura a formação de floresta densas em Santarém, sinônimo de potencial madeireiro significativo. Localiza-se na confluência do Amazonas com o Tapajós.

Mesorregião Do Marajó

AFUÁ: com parte de suas edificações sobre estacas, devido às inundações, a cidade de Afuá surgiu em torno da igreja de Nossa Senhora da Conceição. Seus principais rios são o Afuá, Marajozinho, Cajuína, charapucu, Anabiju-Mirim, Afu e Anabiju. Tem ainda a ilha Conceição, na foz do rio Amazonas.

ANAJÁS: denominação oriunda do rio Anajás e de uma extinta tribo indígena, que habitou seu território na época colonial. Outros rios do município são Acarapereira, Aramã Grande, Cajuuna, Cururu, Mocoões e Braço do Socó. Entre os igarapés se destacam Diamante (também chamado de Francês), Fundo e Chiqueirinho.

BAGRE: criado pelo primeiro governo republicano do Pará, em 1890. Suas atrações são os rios Tocantins, Jaquarajó, Mocajuba, Pará, Pucuruí, Jacundá e Trocará, e a baia de Bocas, formada pelo rio Pará.

BREVES: o nome deriva dos irmãos portugueses Manoel e Ângelo Breves Fernandes, que se estabeleceram no local, conhecido por “lugar dos Breves”. Por suas terras passam os rios Amazonas, Aramã Grande, Pracaxi, Tucupi, Mapuá, Macacos, Macaquinhos, Jacaré e jaburu; o estreito de Breves, os furos Mucujubim e Ituquara, e as ilhas Nazaré (também chamada Antônio Lemos) e Pará.

CACHOEIRA DO ARARI: a atual sede foi fundada em 1747, na margem esquerda do rio Arari, sob a denominação de freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira. Hoje abriga o Museu do Marajó.

CHAVES: abrigou a aldeia dos índios aruãs. As ilhas de Mexiana e Caviana estão entre seus atrativos, com praias de água salobra e areia fina, entre as quais Japuá, Igarapé Fundo, Jacaré e do Retiro da Fazendinha.

CURRALINHO: tem sua origem numa fazenda particular. Apresenta muitas ilhas, com destaque para as ilhas Araras (no canal sul do Amazonas), Carioca (no curso do rio Pará) e Flores (onde há o farol Camaleão).

GURUPÁ: em seu território são encontradas as ilhas Arvãs, Baquiá, Caldeirão, Cavalos, dos Porcos, Queimado, Ituguara, Urutaí, Vieira e São Salvador, a cachoeira Açaituba, no curso do rio Xingu, e os igarapés Água Preta e Arajá.

ILHA DO MARAJÓ: maior ilha fluviomarítima do planeta, situada na foz do rio Amazonas. Destaca-se pela criação de búfalos e gado bovino e pelo artesanato marajoara. No período chuvoso, grande parte de suas terras fica submersa. No chamado “verão amazônico” o Lago Arari seca, dando lugar a uma paisagem árida. Ao norte da ilha acontece a “pororoca”, o estrondoso encontro da água salgada do Atlântico com a água doce do Amazonas.

MELGAÇO: desmembrado de Oeiras do Pará, em 1961, por seu território correm os rios Amazonas, Anapu, Pacajá, Xingu, Jaguarajó e Curual, e os furos Areias e Paiá.

MUANÁ: originária da aldeia dos índios muanás, a cidade de Muaná foi a primeira a se incorporar ao Império, proclamando sua independência de Portugal. Entre seus acidentes geográficos destacam-se os furos Atatazinho, Caripé, Inanuru, Maracaá, Tapuruquara, os igarapés Tijuquara e Peixe-Boi, a ilha Cajuuba e os rios Anajás e Atauá.

PONTA DE PEDRAS: situada na margem esquerda do rio Marajó-Açu, liga-se ao rio Arari pelo furo das Laranjeiras. A cidade foi fundada em 1737, sob as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição.

PORTEL: abriga a Floresta Nacional de Caxiuanã, na Estação de Pesquisa do Museu Emílio Goeldi. Com 330 mil hectares, essa reserva natural é o habitat de várias espécies da fauna e da flora. Ideal para passeio de canoa é o igarapé Mui-mui. Tem ainda os rios Tueré (que corta todo o município e tem as cachoeiras Comprida, Pilão e Grande do Tueré), Curupuí (em cujo curso ficam as cachoeiras Pimenta, Piracuquara e Grande do Aruperi),as cachoeiras de Piraíba e Acarirema, e a ilha Água Preta.

SALVATERRA: é grande produtor de abacaxi. Tem as praias Grande, Água Boa e Joanes.

SANTA CRUZ DO ARARI: ponto de partida para o lago Arari, um autêntico viveiro de pássaros da região. O acúmulo de vegetação na superfície forma os balseados, por onde se pode até caminhar.

SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA: a sede é banhada pelo rio Boa Vista, navegável por pequenas e grandes embarcações. Por seus territórios passam ainda os rios Anajás, Canaticu, Braço do Socó, Braço do Jacaré, Mapuá, Pará e Pracuúba.

SOURE: maior cidade do Marajó, abriga grandes fazendas de gado e as praias do Pesqueiro, Caja-Una e Araruna.

Mesorregião De Belém

ABAETETUBA: grande produtor de cachaça e pescado. Tem a praia de Beja, às margens do rio Tocantins, além dos rios Abaeté, Ajuaí, Arapiranga, Guajará e Maúba, a ilha Paçoca e os furos Panaquera, Pinheiro e Camarãoquara.

ANANINDEUA: município próximo à capital, abriga um distrito industrial com 457,48 hectares. Tem área para implantação de projetos industriais, porto e posto de monitoramento da Universidade Federal do Pará.

BARCARENA: abriga o complexo industrial Albrás-Alunorte, grande produtora de alumínio, e a praia do Conde, de água doce e cheia de coqueiros. Por suas terras passam os rios Moju, Murucupi, Acará e Barcarena, e nelas são encontradas a ilha Trambioca, o furo do Camapijó, o igarapé Cabresto e a Baia de Marajó.

BELÉM: Belém ocupa uma área de 718 Km2 de terras planas aluvionais, circundadas por uma complexa rede hidrográfica formada de bacias, igarapés e furos. Está 14 metros acima do nível do mar, situada em plena faixa equatorial. A maior parte de sua área urbana está construída em uma ponta de terra comprimida entre o rio Guamá e a baía do Guajará. Atualmente conta com 1.244.668 habitantes.

Uma das características da capital paraense é a arborização do centro da cidade, constituída em grande parte por árvores de médio porte, principalmente por mangueiras seculares que formam em vários trechos de suas avenidas um verdadeiro túnel de folhagens.

A cidade de Belém, paradoxalmente, não está localizada às margens do principal rio da região, o Amazonas. Mas justamente por isso o seu sistema hidroviário é relativamente independente do rio-mar, o que lhe garante facilidade de acesso ao oceano e ao resto do continente. Isso lhe traz inúmeras vantagens para a aquisição, comercialização e transporte marítimos de produtos da região.

Uma curiosidade em relação à capital é que dois-terços de seu território é formado de ilhas, são 55 ao todo, 28 das quais conhecidas e identificadas. A maioria, porém, permanece selvagem e desabitada; outras concentram populações escassas que desenvolvem um ritmo de vida assemelhado ao dos povos da floresta. As mais destacadas, como as Ilhas do Mosqueiro e de Caratateua (Outeiro) concentram durante o veraneio um grande número de visitantes, devido a seu clima saudável e à sua bela paisagem, marcada pela sinuosidade dos rios e igarapés e pela exuberância de sua vegetação. Além dessas duas ilhas mais visitadas, destacam-se ainda as ilhas do Combu, Cotijuba, Arapiranga, dos Papagaios, Ilha das Onças e a de Tatuoca, que abriga a única estação geodésica da América Latina, uma das sete existentes no mundo.

Belém do Pará caracteriza-se por conjugar as belezas da arquitetura e dos ornamentos do período colonial às exigências da modernidade. Ao lado dos sedutores casarões da Cidade Velha, proliferam os funcionais espigões, a fachada das construções de corte contemporâneo.

Belém conta ainda com boa infra-estrutura hoteleira, incluindo vários hotéis 4 estrelas e um hotel 5 estrelas: o Belém Hilton. Por essa vantagem de oferecer num mesmo território o conforto da civilização e o fascínio das matas, a capital paraense é uma grande oportunidade para o investimento planejado e criativo em turismo.

BENEVIDES: a poucos quilômetros da capital, é conhecido pelos seus vários igarapés.

BUJARU: atravessado pelo rio Bujaru (vocábulo indígena que significa “boca de cobra”), o município foi criado em 1943. Além do rio Bujaru, tem os rios Guajará e Guajará-Açu, e as ilhas de Perambuco e Mocajuba.

CASTANHAL: segundo o historiador Carlos Rocque, quando os trabalhadores que construíram a Estrada de Ferro de Bragança, atingiram o local conde pretendiam edificar uma estação para a ferrovia, depararam com uma grande castanheira. E o local ficou sendo conhecido por Castanhal, apesar de nunca ter tido plantação racional de castanheiras. Sua autonomia municipal foi conquistada em 28 de janeiro de 1932.

A cidade de Castanhal localiza-se às margens da Rodovia Belém-Brasília e, durante muito tempo, foi considerada como a cidade que mais crescia no Pará e o município era apresentado como modelo. O setor primário é a base de sua economia: a produção agrícola apresenta os maiores índices, com destaque para a pimenta-do-reino, fibras vegetais e frutas.

INHANGAPI: o vocábulo indigena Inhangapi significa “caminho do diabo” e denomina o rio que banha a região onde fica o município. Foi desmembrado de Castanhal em em 1943, e por seu território passam ainda os rios Apeú, Americano e Arajó, e o igarapé Petimandeua.

SANTA BÁRBARA DO PARÁ: surgiu às margens da rodovia PA-391 (a Belém-Mosqueiro) e ganhou impulso graças às inúmeras granjas ali estabelecidas e ao cultivo do dendê. Foi desmembrado de Benevides em 1991.

SANTA IZABEL DO PARÁ: o nome é uma homenagem à rainha Isabel, de Portugal, chamada “a católica”. Tem na avicultura a base de sua economia. Por seu território passam os rios Tauá, Apeú, Americano, Caraparu, Guajará, São Francisco e Guamá.

SANTO ANTONIO DO TAUÁ: o vocábulo tauá, em língua indígena, significa “amarelo”. A cidade-sede tem no igarapé Santo Antônio seu peincipal acidente geográfico. No restante do município são encontrados os rios Bituba, Braço Esquerdo do Marapanim, Tauá, São Francisco e Caripé, além do furo da Laura (também chamado Guajará-Miri), o igarapé Uxiteua e a Baia do Sol.

MARITUBA: criado em 1994, será instalado em 1997. Distrito de Ananindeua, ganhou autonomia do governo estadual após a realização de plebiscito.

Nordeste Paraense

ACARÁ: vocábulo indígena que designa vários peixes de água doce e o rio que banha a sede do município. O rio Acará é quase todo navegável. O município tem ainda os rios Acará-Grande e Moju, e os igarapés Alagado, Aldeia e Açu.

AUGUSTO CORRÊA: o nome homenageia o deputado estadual Augusto Corrêa, várias vezes presidente da Assembléia Legislativa do Pará. Além do rio Caeté, por sua área passam os rios Iboranga, Peroba, Urumajó, Timboteua, Emboraí e Curí.

AURORA DO PARÁ: originário da Via Aurora ou KM-58 da Belém-Brasília, o município foi formado por nordestinos e japoneses, na década de 70, ganhando autonomia em 1991.

BAIÃO: o nome é uma homenagem ao português Antônio Baião, primeiro explorador de suas terras. A cidade-sede tem sua origem num povoado, fundado em 1694. Os principais acidentes geográficos são os rios Tocantíns, Trocará, Mojú, Jacundá, Cairarí e Açaizal, e a ilha Ambaubal.

BONITO: a 150 quilômetros de Belém, o rio Peixe-Boi é seu principal acidente geográfico, tendo ainda os rios Capanema, Caeté, Cuxiu, Taciateua, além dos igarapés Acaputeua, Patuateua e Mururé.

BRAGANÇA: localizado às margens do rio Caeté, tem na praia oceânica de Ajuruteua uma de suas principais atrações turísticas. Nos limites com os municípis de Augusto Corrêa e Vizeu estão a Serra do PIriá, muitas grutas e rios subterrâneos. No folclore, o destaque é a Marujada.

CAMETÁ: o nome deriva do vocábulo camutá, denominação de uma tribo que habitava a área, cuja aldeia se chamava CAMUTÁ-TAPERA. Município com muitos rios, entre os quais se destacam Ajuru, Tocantins, Tambaí, Pindobal, Mauba, Cuxiú, Cupijó-Miri, Anauera e Bituba, além das ilhas de Cacaualinho, Ajuraí e Marieteua, e das enseadas de Acariquara e Acariteua.

CAPANEMA: o nome significa “mato azarado”, denominação dada pelos Índios devido à escassez de caça. Entre seus rios destacam-se Açaiteua, Capanema, Caité, Urucurí, Jaburu e Quatipuru.

CAPITÃO POÇO: criado em 1961, abriga um pólo de citricultura. A cidade tem acesso por ramais às rodovias BR-010 e BR-316.

COLARES: desmembrado do município de Vigia, em 1961, tem sua sede na ilha Colares, à margem esquerda do rio Pará. Tem ainda os igarapés Aide e Bituba; os rios Tauá e Tupinambá e as ilhas Juteua e Ilhinha.

CONCÓRDIA DO PARÁ: conhecida a princípio por Quatro Bocas, por ficar no cruzamento das rodovias PA-252 e PA-140, a cidade-sede abriga várias serrarias.

CURUÇA: a denominação é um vocábulo indígena, que significa “cruz”, e foi dada pelos jesuítas a uma fazenda por eles instaladas no final do século XVII, às margens do rio Curuça. Na sua geografia destacam-se os rios Areíal, Cairari, Candeua, Igaçaba, Juçateua, Marapanim, Maú e Mocajuba, além do igarapé Cachoeirinha, Itajauba e Água Boa, e ilha Mariuteua, banhada pelo Oceano Atlântico.

GARRAFÃO DO NORTE: criado em 1988, o município tem sua economia baseada na agricultura, pecuária, extração de madeira e no extrativismo mineral (o solo tem grande ocorrência de calcário, nefelina e pedra britada). Distante cerca de 240 quilômetros de Belém.

IGARAPÉ-AÇU: em língua indígena o nome significa “igarapé grande”. O núcleo populacional de Jambu-Açu, fundado em 1895, deu origem à sede do município. Tem os rios Acariquara, Igarapé Açu, Prata e Caripi, e os igarapés Mato Grosso, Sapoquara e Acacabe.

IGARAPÉ-MIRI: o nome é uma derivação do tupi, que significa “pequeno caminho do senhor (ou senhora) da água” ou “pequeno caminho da canoa”. Sua padroeira, Nossa Senhora Sant'ana, é festejada no mês de julho. Entre suas atrações naturais estão os igarapés Água Clara, Ajateua e Japuretê; os rios Tocantins, Moju, Pindobal-Miri, Igarapé-Miri e Japim, e as ilhas de Batuque, Maiauatá, Uruá e Jacaminhoca.

IPIXUNA DO PARÁ: criado em 1991, desmembrado de São Domingos do Capim, limita-se com vários municípios, entre os quais Paragominas, Tailândia e Moju. Em seu território está sendo implantado o Projeto Rio Capim Química S.A.

IRITUIA: a cidade-sede originou-se de uma sesmaria, datada de 1725. O nome Irituia vem do tupi e significa “rio velho, corredeira antiga”. Sua principal atração turística é a Vila das Pedras, um conjunto de pitorescas formações rochosas. O município tem ainda os rios Açu e Açu de Cima, e os igarapés Alvina, Água Branca, Acapu e Acurateua.

LIMOEIRO DO AJURU: criado em 1961, o município tem seu nome formado pelos vocábulos Ajuru (denominação genética de pequenas árvore e de um papagaio) e Limoeiro, um rio da região.

MÃE DO RIO: seu território foi desmembrado de Irituia, em 1988, e se limita com os municípios de São Miguel do Guamá, Irituia, Capitão Poço e São Domingos do Capim.

MAGALHÃES BARATA: o nome é uma homenagem ao Governador Joaquim de Magalhães Cardoso Barata. Criado em 1961, tem entre suas atrações naturais os igarapés Campo, Santa Ana, Moaçaí e Fugido, e os rios Cariri e Cuinarana.

MARACANÃ: a maior atração é a ilha de Maiandeua, com suas dunas, praias (Algodoal e da Princesa) e lagos de água doce. Tem ainda os igarapés Campo, Mato Grosso, Santa Maria, Timboteua e Sapocoara; os rios Caripi, Jambu-Açu, Xoacaré, Marapanim e Maracanã, e o furo Mocooca.

MARAPANIM: o “berço do carimbó”, tem a praia oceânica mais próxima à capital, a praia do Crispim, ideal para surfe. Marapanim, na língua nheengatu, significa “borboletinha do mar”. Por seu território correm os rios Catujuba, Cuinarana, Pramaú, Marapanim e Jaçuteua, e os igarapés São Miguel, Sapocoara e Timboteua. Tem ainda a praia de Marudá.

MOCAJUBA: o nome deriva do vocábulo (Mucajatuba, que em nheengatu significa “lugar abundante de mucajás” - uma pequena palmeira. Entre seus rios destacam-se o Moju, Cairari e Tabatinga. Tem ainda as ilhas de Angapijó, Conceição, Santana e Jutuba.

MOJU: a denominação significa em tupi “rio das cobras”. O rio Moju desemboca no rio Pará, formando a Baia do Guajará junto com o rio Guamá. Na época de marés de sizígia, acontece no Moju o fenômeno da pororoca. Tem ainda os rios Acará, Meruu e Cairari.

NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ: a vila do Piriá, foi formada por famílias de nordestinos, a partir da década de 70. A autonomia político-administrativa veio em 1992.

NOVA TIMBOTEUA: surgiu em função da extinta estrada de ferro de Bragança. Os rios Timboteua, Jutaí, Peixe-Boi e Maracanã são seus principais acidentes geográficos, junto com os igarapés Galho Grande e Mato Grosso.

OEIRAS DO PARÀ: os primeiros habitantes chegaram em oeiras antes de 1653. O nome original era Araticu. Seus principais rios são Araticu, Cupijó, Cupijó-Mirim, Jacundá, Pará e Tocantins.

OURÉM: em torno da casa forte erguida em 1753 surgiu o povoado, onde depois foram instaladas as freguesias do Divino Espírito Santo e de Cila, esta denominada Ourém.

PEIXE-BOI: seu clima é considerado o melhor do Pará. A beleza do rio Peixe-Boi é outra atração turística. A economia baseia-se na pecuária que está em fase de expansão, e na agricultura. Seus outros rios são Jaburu, Capanema, Timboteua e Urucuri.

PRIMAVERA: a cidade-sede fica a 186 quilômetros de Belém. O município, criado em 1961, é formado por terras de Capanema e Salinópolis. Seus principais rios são Arapepó, Arapiranga, Jaburu, Maracanã, Quatipuru e Arindeua. Tem ainda as ilhas Cebola e Tabuleiro, entre o continente e o Oceano Atlântico.

SALINÓPOLIS: estância hidromineral, tem a praia oceânica mais conhecida do Pará, Atalaia. As praia do Maçarico, Farol Velho, Inajá e Areião, e a ilha de Itaranajá - com seus nove quilômetros de praias de mar, campos, rios, lagos, igarapés e fontes de água natural - também se destacam em Salinas.

SANTA LUZIA DO PARÁ: originário da ocupação de áreas próximas à rodovia BR-316, especialmente o KM-47. A denominação homenageia a padroeira Santa Luzia.

SANTA MARIA DO PARÁ: localizado às margens da rodovia Belém-Brasilia, por suas terras passam os rios Maracanã e Taciateua, e os igarapés Matari e Galho Grande.

SANTARÉM NOVO: criado em 1961, o município tem entre suas belezas naturais os rios Xoacaré, Maracanã, Jutaí e Japerica.

SÃO CAETANO DE ODIVELAS: origina-se da fazenda São Caetano, fundada pelos jesuítas no período colonial. Promove o tradicional Festival do Caranguejo. Seus principais rios são Barreta, Ubuçu, Mojuim, Grande do Tejuú e Maruim-Panema, e entre os igarapés se destacam o Piquiá, Socó, Desterro e Matupiri.

SÃO DOMINGOS DO CAPIM: sua origem remonta ao período colonial, quando se chamava São Domingos da Boa Vista. Os principais rios são o Guamá (que atravessa todo o município e é navegável), e o Capim (a cerca de 300 metros da cidade de Capim e quase todo navegável).

SÃO FRANCISCO DO PARÁ: o nome original Anhanga, designa uma planta e uma figura mitológica da Amazônia. Surgiu em função da estrada de ferro de Bragança.

SÃO JOÃO DE PIRABAS: desmembrado de Primavera, sua origem remonta ao século XIX. A denominação une os nomes do santo protetor São João, com o do peixe piraba, abundante na região.

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ: colonizado pelos frades portugueses do Convento do Carmo, que ali instalaram a fazenda Pernambuco. Já se chamou Miguel da Cachoeira. Entre suas atrações naturais encontram-se os rios Guamá, Cuxiu-Miri, Carauaeteua e Jurujaia, e os igarapés Acaputeua, Arajá, Maritauira e Mururé.

TAILÂNDIA: o povoado surgiu do assentamento de colonos, em 1977, na área denominada Tailândia. O padroeiro do município é São Francisco de Assis.

TERRA ALTA: a 100 quilômetros de Belém, sua festa mais tradicional e a de Nossa Senhora do Livramento.

TOMÉ-AÇU: abriga a maior colônia japonesa do Pará, responsável pelo cultivo da pimenta-do-reino. Por seu território passam os rios Acará, Bujaru, Moju e Capim.

VIGIA: ocupada pelos índios Tupinambás, foi transformado em ponto de fiscalização de embarcações que partiam de Belém, daí a origem do nome. Em sua sede está o colégio da Mãe de Deus, obra dos jesuítas da Companhia de Jesus. Tem em seu território os rios Guarimá, Caripé e Barreta, e o igarapé Bacurí.

VIZEU: localizado na foz do rio Gurupi, seus atrativos são a diversidade da fauna e da flora e o estado semi-primitivo de suas praias, furos e paranás. Um bom passeio é visitar a Ilha dos Pássaros, onde garças, colhereiras, guarás, gaviões e maçaricos fazem seus ninhos. No curso do rio Gurupi encontra-se a cachoeira Santo Antônio.

Sudoeste Paraense

ALTAMIRA: localizado as margens do rio Xingu. Na época da estiagem na região, o rio exibe praias de água morna e areia amarelada, como a de Ilha Redonda, do Besouro e Gorgulho da Rita. Tem ainda os igarapés Ambé, Pajé e Panelas de águas claras e geladas.

AVEIRO: município situado em entre Itaituba e Santarém. Por seu território corre o rio Tapajós.

BRASIL NOVO: situado entre Medicilândia, Altamira e Porto de Moz.

ITAITUBA: com a economia girando em torno da garimpagem de ouro, abriga o Parque Nacional da Amazônia, com 994 mil hectares de floresta. Encontram-se seringueiras, castanheiras-do-pará e açaízeiros, além de várias espécies de várias espécies animais, como o tamanduá-bandeira, o peixe-boi e o gavião real.

JACAREACANGA: também localizado na divisa com o Amazonas e banhado pelas águas do Tapajós. Em seu território fica a Reserva Florestas de Mundurucânia.

MEDICILÂNDIA: entre suas atrações estão as cavernas do Limoeiro e Planaltina. Para a caverna do Limoeiro o acesso inclui uma trilha pela mata. Tem cerca de 1.200 metros com salões formados pela ação das águas. Ainda inexplorada, tem um riacho de águas cristalinas. A Planaltina é considerada a maior caverna de arenito da América do Sul com cerca de 1.500 metros, salões de até 50 metros de altura e cachoeiras em suas entradas.

NOVO PROGRESSO: banhada pelo rio Jamanxim, seu território é atravessado ao sul pela serra do Cachimbo.

PACAJÁ: banhada pelo rio Pacajá, por seu território também passa o rio Anapu.

RURÓPOLIS: sua principal atração turística é a cachoeira do igarapé Tambor, que tem 30 metros de queda livre e águas escuras. Para visitar a região, segue-se para Rurópolis, de onde se pega a vicinal norte do KM-237 da rodovia Transamazônica.

SENADOR JOSÉ PORFÍRIO: limita-se com Portel, Vitória do Xingu e Pacajá.

TRAIRÃO: situado entre Itaituba e Rurópolis, por seu território passa o rio Jamanxins.

URUARÁ: limita-se com Santarém, Altamira e Medicilândia.

VITÓRIA DO XINGU: por suas terras passa o rio Xingu. Limita-se com Altamira, Brasil Novo, Porto de Moz e Senador José Porfírio.

Região Sul

ABEL FIGUEIREDO: seu nome é uma homenagem ao deputado estadual Abel Figueiredo, várias vezes presidente da Assembléia Legislativa do Estado, o que o levou a ocupar interinamente o governo. O Município, criado em 1991, surgiu da ocupação de terras ao longo da atual rodovia BR-222.

ÁGUA AZUL DO NORTE: com a sede banhada pelo rio Água Azul, ganhou autonomia política em 1991, após ser desmembrado de Parauapebas.

BOM JESUS DO TOCANTINS: o maranhense Adão de Souza, na década de 60, estabeleceu-se no local que deu origem ao município.

BREJO GRANDE DO ARAGUAIA: seu território é rico em diamantes e outros minerais. Mais atualmente a economia é baseada na agropecuária.

BREU BRANCO: a vila de Breu Branco surgiu após a inundação. Pela represa hidrelétrica de Tucuruí, da vila original. O nome se deve à árvore conhecida por Faveira, abundante na região, de onde é extraída uma seiva que, com o passar do tempo, adquiri as características de breu.

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA: ás margens do rio Araguaia, suas praias de água doce vêm atraindo um número maior de turista. Entre as tradições estão a Festa do Divino, o Festival do Peixe e as Homenagens ao Senhor do Bonfim.

CUMARU DO NORTE: surgiu, e ainda vive, da exploração dos garimpos de ouro. Em suas terras habitam os índios Gorotire, da tribo Caiapó.

CURIONÓPOLIS: originário de um povoado situado no KM-30 da PA-275. A grande concentração populacional na área deveu-se á descoberta de ouro em Serra Pelada, em 1980.

DOM ELISEU: desmembrado do território de Paragominas.

ELDORADO DO CARAJÁS: como o próprio nome diz, Eldorado tem seu subsolo rico em minérios, além de vários rios e igarapés.

GOIANÉSIA DO PARÁ: surgiu da ocupação de terras ás margens da rodovia PA-150. Seu nome homenageia a cidade de Goianésia, onde nasceu o fazendeiro que cedeu as terras ocupadas pelos pioneiros.

ITUPIRANGA: originou-se do povoado Lago Vermelho, fundado em 1896 por goianos que extraiam o caucho. Itupiranga, na língua indígena, significa “cachoeira vermelha”. Em seu território são encontrados os rios Anapu, Grande do Valentim, Iruanã, Itacaiúnas, Tocantins, Xingu e Praia Alta; os igarapés Água da Saúde, Lago Vermelho, Piranheira e Volta Grande; as cachoeiras Itaboca e Tauari-Grande, e a ilha João do Vaz.

JACUNDÁ: o nome tem vários significados - desde a denominação de peixes próprios para aquário até uma dança indígena. Entre seus acidentes geográficos destacam-se os rios Jacundá, Jacundazinho e Pucuruí, e os igarapés Piteira e Grande, este afluente do rio Capim.

MARABÁ: situado no encontro dos rios Tocantins e Itacaiúnas, é o mais desenvolvido município do sul do Pará. Quando baixa o nível das águas, surgem na orla do Tocantins várias praias, como a do Tucunaré, do Meio, Ponta de Areia, São Félix e Espírito Santo. Próximo ao Itacaiúnas fica o Parque Turístico do Alto Bonito, uma Reserva Natural com fontes de águas termais.

NOVO REPARTIMENTO: a vila de Repartimento, situada no KM-157 da Transamazônica, foi remanejada devido a construção da hidrelétrica de Tucuruí, na década de 70, que inundou a área original. Denominada de Novo Repartimento, a vila ganhou infra-estrutura e emancipou-se em 1991.

OURILÂDIA DO NORTE: surgiu em função da exploração de ouro. Em 1980 a construtora Andrade Gutierrez implantou o Projeto Tucumã, em São Félix do Xingu - do qual Ourilândia foi desmembrado.

PALESTINA DO PARÁ: criado em 1991, situa-se à margem esquerda do rio Araguaia.

PARAGOMINAS: o nome é uma junção de Pará, Goiás e Minas - de onde veio grande parte dos primeiros habitantes. Tem um dos maiores rebanhos bovinos do Estado e o igarapé Paragominas. Com a temperatura sempre acima de 18o, Paragominas passa todo ano por um período de seca, compensado pelas fortes chuvas que caem durante o “inverno amazônico”.

PARAUAPEBAS: surgiu em função do Projeto Carajás, implantada pela Companhia Vale do Rio Doce. A economia gira em torno da exploração do minério de ferro e de outros minérios encontrados na Serra do Carajás.

PAU D'ARCO: com terra boa para agricultura, criação de gado, exploração de madeira e extrativismo mineral, atraiu habitantes das regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste.

REDENÇÃO: a exploração de madeira e a garimpagem estão entre os suportes da economia. As belezas naturais são muitas, destacando-se inúmeras cavernas e Lajedo, situado 3 quilômetros da cidade-sede, onde um riacho de águas claras se transforma até em “escorregador” em direção às corredeiras.

RIO MARIA: criado em 1982, o município tem sua economia baseada na pecuária de corte.

RONDON DO PARÁ: a sede fica ás margens da BR-222, a cerca de 540 quilômetros de Belém. Desmembrada de São Domingos do Capim.

SANTA MARIA DAS BARREIRAS: o relevo tem cachoeiras, corredeiras, lagos, ilhas e praias, ao longo do rio Araguaia. Da sede até as praias, a travessia é feita de barco. Abriga grandes projetos agropecuários e duas aldeias indígenas.

SANTANA DO ARAGUAIA: no verão, seus vários quilômetros de praias que surgem na orla do Araguaia, são tomados por turistas. É desenvolvida uma programação especial nesta época, com torneios esportivos, bailes e até rodeio de peões.

SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA: o núcleo populacional foi formado em função da abertura da Transamazônica, na década de 70. Desmembrado de São João do Araguaia, ganhou autonomia em 1991.

SÃO FÉLIX DO XINGU: banhado pelas águas do Xingu, rio que atravessa o Pará no sentido sul-norte. Em seu longo curso apresenta ilhas, quedas d'água e muitas praias, entre as quais a do Porco e a do Remansinho.

SÃO GERALDO DO ARAGUAIA: com mais de 50 sítios arqueológicos, que apresentam inscrições rupestres de quase 5.000 mil anos, a Serra das Andorinhas é o monumento natural de São Geraldo, tombado pela Secretária de Estado de Cultura. Além das montanhas a serra tem grutas, cavernas e cachoeiras, tudo rodeado por florestas. Em seu território está a reserva dos índios Sororó.

SÃO JOÃO DO ARAGUAIA: resultante da colonização da margem esquerda do rio Tocantins, São João já foi povoado e vila, sendo elevado a município em 1908. Além do rio Araguaia, seu território tem os rios Capim, Gameleira e Tocantins, e os igarapés Apinajés, Bacuri Grande, Frexeiras, Jacundá Patauá, Sororozinho e Tauarizinho.

TUCUMÃ: município desmembrado de São Félix do Xingu. Por seu território correm vários rios, como o Fresco, e igarapés como Carapanã e Águas Claras.

TUCURUÍ: o represamento do rio Tocantins - para construção da hidrelétrica de Tucuruì - deu origem a um grande lago. No período de junho a novembro, na região do Caraípe, surgem várias praias, que se juntam às ilhas e baías para formar um belo cenário. Tucuruí significa em língua indígena, “rio dos gafanhotos” ou “rio das formigas”.

ULIANÓPOLIS: desmembrado de Paragominas, foi criado em 1991.

XINGUARA: criado em 1982, tem na pecuária sua principal atividade econômica.

BANNACH: criado em 1993, será instalado 1997. Seu território foi desmembrado de Ourilândia do Norte.

FLORESTA DO ARAGUAIA: criado em 1993, desmembrado de Conceição do Araguaia. Será instalado em 1997.

NOVO IPIXUNA: criado em 1993, desmembrado dos municípios de Jacundá e Itupiranga.


Referências: