Clima para amanhã em Manaus, AM

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Clima em Manaus

Manaus, a cidade localizada no coração da Amazônia, no norte do Brasil, tem um clima equatorial úmido. Isso significa que a cidade experimenta temperaturas elevadas e chuvas frequentes ao longo do ano. Aqui estão algumas características do clima em Manaus:

Temperatura: As temperaturas em Manaus são relativamente constantes ao longo do ano, com médias mensais que geralmente variam entre 23°C e 31°C. É comum experimentar temperaturas elevadas, especialmente durante os meses mais quentes.

Estações do Ano: Manaus não tem estações do ano tão distintas como em algumas regiões do Brasil. A cidade experimenta uma estação chuvosa e uma estação menos chuvosa. A estação chuvosa geralmente ocorre de dezembro a maio, enquanto a estação menos chuvosa vai de junho a novembro.

Chuvas: A precipitação em Manaus é abundante durante a estação chuvosa. As chuvas podem ser intensas e frequentes, contribuindo para o clima úmido da região. Durante a estação menos chuvosa, as chuvas diminuem, mas ainda podem ocorrer.

Umidade: A umidade relativa do ar em Manaus é geralmente alta, especialmente durante a estação chuvosa. A umidade pode contribuir para a sensação de calor, mesmo quando as temperaturas não estão extremamente altas.

Vegetação: Devido ao clima úmido, a região ao redor de Manaus é coberta por uma exuberante vegetação tropical, incluindo a densa Floresta Amazônica.

Em resumo, Manaus tem um clima quente e úmido ao longo do ano, com chuvas significativas durante a estação chuvosa. Essas condições climáticas contribuem para a biodiversidade única da região amazônica.

A Geografia de Manaus

A cidade está localizada na Região Norte do Brasil, na confluência dos rios Negro e Solimões, formando o famoso Rio Amazonas. Aqui estão algumas características importantes da geografia de Manaus:

  • Localização Geográfica: Manaus está situada em uma área estratégica no coração da Amazônia, sendo cercada por uma vasta área de floresta tropical. A cidade é acessível principalmente por via aérea e fluvial, sendo um importante ponto de entrada para a região amazônica.
  • Rio Amazonas: A cidade é atravessada pelo Rio Negro, um dos principais afluentes do Rio Amazonas. A confluência dos rios Negro e Solimões, que dá origem ao Rio Amazonas, ocorre nas proximidades de Manaus, tornando a cidade um local geograficamente significativo.
  • Floresta Amazônica: Manaus está situada em meio à maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica. A vegetação ao redor da cidade é caracterizada por uma biodiversidade incrível, com uma grande variedade de espécies vegetais e animais.
  • Clima Tropical: A região tem um clima equatorial úmido, com temperaturas elevadas durante todo o ano. A umidade é alta, contribuindo para as características tropicais da vegetação e do clima.
  • Zona Franca de Manaus: A cidade abriga a Zona Franca de Manaus, uma área de livre comércio estabelecida para promover o desenvolvimento econômico na região. Essa zona desempenha um papel importante na economia local.
  • Reservas e Parques Naturais: Nas proximidades de Manaus, existem várias reservas e parques naturais, como o Parque Nacional de Anavilhanas e o Parque Nacional do Jaú, que oferecem aos visitantes a oportunidade de explorar a rica biodiversidade da região.
  • Desafios Ambientais: Apesar da beleza natural, a região enfrenta desafios ambientais, incluindo questões relacionadas ao desmatamento, mudanças climáticas e preservação da biodiversidade.

A geografia de Manaus é marcada pela interação entre a cidade e o ambiente natural único da Amazônia, desempenhando um papel crucial na identidade e na vida da cidade.

Folclore em Manaus

Manaus é uma cidade rica em manifestações folclóricas. Nos meses de junho e julho realizam-se festivais que sintetizam todas as tendências culturais da população amazonense, de origem indígena, nordestina e portuguesa, principalmente, além das influências orientais, em especial a cultura árabe. Dentre essas manifestações, a dança tem lugar de destaque nas apresentações de bois-bumbás, quadrilhas caipiras, danças de tribos indígenas, danças de cangaceiros, pastorinhas, danças afro, danças de pássaros, entre outras.

Além do Festival Folclórico do Amazonas, realizado na Praça da Bola da Suframa, também ocorrem festivais em bairros e colégios, com apresentações de quadrilhas e danças típicas regionais, nacionais e internacionais.Os festivais de maior destaque em Manaus são: Festival do Colégio Marquês de Santa Cruz, Bairro de São Raimundo, Simpósio de Danças Folclóricas Internacionais do Beco do Macedo, Festival do Parque 10, Festival do Coroado, Festival da Cidade Nova, Festival do Bairro São José, Festival dos bairros Hiléia I e II. É interessante notar o forte empenho dos jovens participantes em reproduzir com perfeição as danças de outros países, principalmente de regiões árabes.

Outra manifestação popular realizada todos os anos é a Festa do Boi-Bumbá. Originária do Maranhão e difundida por todo o Brasil, tornou-se atração turística no Amazonas, devido ao espetacular festival realizado na ilha de Parintins, no interior do Estado.

Originária do Maranhão, com o nome de Bumba-meu-boi, a brincadeira do Boi-bumbá tomou características próprias no Amazonas, devido à miscigenação indígena. Na ilha de Parintins, no rio Solimões, a 420 km de Manaus, acontece a maior manifestação folclórica da Amazônia, quando a cidade se divide em Azul e Vermelho - as cores dos bumbás CAPRICHOSO e GARANTIDO. Realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, o espetáculo conta com a presença aproximada de 40 mil pessoas, entre brincantes e visitantes de várias regiões do país e do mundo.

Essa festa também mobiliza a população manauara, que durante o festival se dirige em massa para a ilha. Em Manaus, os ensaios acontecem de março a junho, em clubes e casas de shows da cidade, sendo alguns desses locais denominados de Curral do Boi Garantido ou Curral do Boi Caprichoso. Por outro lado, Manaus ainda mantém a sua própria tradição do boi-bumbá, preservada pelas comunidades dos bairros periféricos. Aqui ainda predominam a tradição familiar na preparação da festa e a simplicidade no eterno recontar a estória do boi do patrão, morto pelo empregado Pai Francisco, para saciar o desejo de sua mulher grávida, Catirina. No mês de junho também costumam ser realizadas festas juninas entre familiares, vizinhos e amigos. Estas festas são animadas por músicas típicas, acompanhadas de apetitosos quitutes, como o munguzá (mingau preparado com milho branco), bolo de macaxeira (nomenclatura regional para a mandioca ou aipim), e o aluá (bebida fermentada preparada com abacaxi e mangarataia - nomenclatura regional para o gengibre). Se houver oportunidade, aproveite para apreciar esses eventos. É, sem dúvida, uma boa maneira de compreender melhor a cultura local.

O ponto alto das apresentações do que é chamado de brincadeira do boi é a representação da morte do boi, que faz parte da lenda que conta a história de Mãe Catirina que, durante a gravidez teve o desejo de comer língua de boi. Seu marido, Pai Francisco, sacrifica o boi da fazenda onde trabalha para satisfazer a vontade da esposa. O patrão descobre a façanha e decide prender Pai Francisco, com a ajuda de alguns vaqueiros. Os índios ajudam a esconder Pai Francisco. O padre e o médico das redondezas não conseguem ressuscitar o animal, mas o pajé consegue, salvando Pai Francisco. Com o boi vivo novamente, a festa se reinicia, num ritmo frenético e irresistível.

Em Manaus, os ensaios para o Festival Folclórico de Parintins têm início logo após o carnaval e vão até a penúltima semana de junho. Há também os currais de boi locais, que ensaiam por toda a cidade.

Artes Plásticas

As mais antigas manifestações artísticas no Amazonas, certamente, são de origem indígena, expressas através da pintura corporal, arte plumária, cerâmica e outras manifestações materiais, que a tradição de origem européia não adotava como padrão. No entanto, desde a última década do Século XIX, os jornais locais publicavam notas sobre a passagem de artistas estrangeiros e algumas exposições, sem muita ênfase a esta produção. Contudo, já na primeira década do Século XX surgem nomes como R. Falcone, de origem italiana , que produziu algumas obras em Manaus e que deixou alguns quadros retratando políticos locais. Ainda nas primeiras décadas destacam-se no cenário nacional as pinturas impressionistas do pintor amazonense Manuel Santiago. Sem dúvida, Santiago é o pintor amazonense mais citado pela história das artes plásticas no Brasil e produziu até os meados da década de oitenta. Suas pinturas iniciais estavam bastante comprometidas com a paisagem e mitos da Amazônia.

Posteriormente, em torno da década de quarenta, surge o nome do pintor Branco e Silva, cearense radicado em Manaus, que também priorizava uma temática amazônica, com uma tendência surrealista, retratando as amazonas galopando em torno do Teatro Amazonas.

Nos anos sessenta, destacam-se os artistas Moacir Andrade e Afrânio Castro (morto no início da década de oitenta), ambos com uma visão um tanto naif da paisagem amazônica. Na década de setenta, surgem os nomes de Hahnemann Bacelar (morto no início dos anos setenta), Van Pereira, Manoel Borges (morto em meados dos anos oitenta). Bacelar, apesar da morte prematura, produziu algumas obras fortemente comprometidas com o expressionismo, enquanto que Van Pereira e Manoel Borges apresentam algumas influências surrealistas, notando-se em Borges a grande preferência para o retrato. Nos anos oitenta, uma nova safra de artistas representa o Amazonas em vários eventos nacionais:

Zuazo, Roberto Evangelista, Anísio Mello, Stevenson, Ademar Brito, Adhemar Guerra, Jair Jacqmont, Sérgio Cardoso, Otoni Mesquita, Bernadete Andrade, Arnaldo Garcez, Rita Loureiro, Jader Rezende, Mário de Paula, Eli Bacelar, Rui Machado, Endemberg Júnior, entre outros. Nota-se, entre eles, uma tendência comprometida com a visualidade da região ou com as manifestações nativas. Destacam-se, ainda neste grupo, novas alternativas de suporte, como vídeos, instalações e objetos.

A produção revelada nos anos noventa apresenta Turenko Bessa, Cristovão Coutinho, Manaus, Buy Chaves, Helen Rossi, Sebastião Alves, Caio Borges, Itacy Bittencourt e Edson Queirós.

Predominantemente adeptos de cores vibrantes e formas irreverentes, manifestam-se em variados suportes da tela tradicional às instalações, até o uso de imagens digitalizadas .

Gastronomia

Nada melhor do que começar o dia com um reforçado e delicioso café da manhã. O café regional servido em Manaus é muito mais do que um simples café da manhã e proporciona energia para várias horas de atividade. Suco de frutas, tucumã, pupunha, bolo de macaxeira (nome regional para o aipim ou mandioca), tapioca, mingau de banana, munguzá (mingau preparado com milho branco), pamonha e tantas outras guloseimas que, além de saborosas, têm um alto valor nutritivo. Após essa verdadeira orgia gastronômica, é indicado um passeio agradável e uma boa caminhada. Chega a hora do almoço e de experimentar os temperos da cozinha regional. Assado na brasa, cozido ou frito, o peixe é o forte da cozinha manauara: tambaqui, matrinxã, jaraqui, sardinha, pacu, pirarucu, tucunaré... São mais de 2 mil espécies na região, todos com um sabor mais do que especial, muito apreciado tanto pela população local, como por aqueles que vêm de outras regiões. Tanto é assim que diz um ditado popular regional: "Comeu jaraqui, não sai mais daqui". O que deve ter um fundo de verdade, considerando o crescente número de habitantes vindos de outros estados e países que fixam residência em Manaus.

O segredo está no preparo do peixe fresco com sal, limão, cheiro-verde (chicória, cebolinha e coentro), e no tradicional tucupi (molho de cor amarelada, feito do sumo da mandioca (mandioca brava), preparado através de um processo de fermentação e cozimento que dura vários dias.

Como acompanhamento, vai muito bem a farinha do Uarini ou "farinha d'água", feita também de mandioca que, por ser muito resistente, deve ser ingerida sem mastigar, de preferência, misturada ao caldo do peixe, com pimenta a gosto. Aliás, há vários tipos de pimenta de diversos e deliciosos sabores e aromas. Deliciosos sucos e sobremesas preparados com frutas regionais, como cupuaçu, graviola, buriti, araçá, camu-câmu, taperebá, abacaba, que dão toque final ao paladar. No final da tarde é a vez do tacacá, espécie de sopa servida em cuias, preparada com tucupi, camarão seco, goma de macaxeira, e folhas de jambu (erva com sabor peculiar que causa leve sensação de adormecimento nos lábios). Mas ainda há o açaí na cuia com farinha de tapioca, a banana frita e tantas outras especialidades da culinária amazonense que merecem ser apreciadas. Aproveite!

Compras

Preços atraentes e qualidade garantida, asseguram boas oportunidades de compras na Zona Franca de Manaus (ZFM). Por se tratar de uma zona de livre comércio, existe um controle por parte da Receita Federal para a saída de produtos importados, bem como para os limites de isenção de tributos sobre mercadorias importadas e produzidas na ZFM.

As informações abaixo ajudam a orientar o comprador e esclarecem algumas dúvidas sobre declaração e cotas de bagagem. Além da procedência conhecida, as mercadorias da ZFM são acompanhadas de nota fiscal e dão ao comprador a proteção e garantia do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. Por isso, ao fazer compras, exija do vendedor todas as notas fiscais com descrição correta do produto, marca, modelo e preço efetivamente pago. Para sair de Manaus com produtos adquiridos na ZFM, é preciso preencher sua Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), em duas vias, à máquina ou em letra de forma, formulário que deve ser apresentado às autoridades fiscais antes do embarque.

A DBA é o documento fiscal que atesta a conferência e desembaraço aduaneiro da bagagem. Considera-se bagagem o conjunto de bens dos passageiros, em quantidade, espécie e valor que não revelem destinação comercial. Se ao chegar em Manaus, você já possui objetos estrangeiros, lembre-se de declará-los junto à Receita Federal, assim você evitará transtornos para justificar a origem da mercadoria quando for deixar a cidade.


Referências: